segunda-feira, 26 de junho de 2023

Aula 23 - Plano de emergência, sinalização e evacuação de edifícios.

Plano de emergência de um edifício tem por objetivo, a preparação e organização dos meios existente, para garantir a segurança dos seus ocupantes, em caso de ocorrência de uma situação perigosa. Compete à empresa tomar as providências que se julgam convenientes para alcançar este objetivo. Assim, apesar de ter a possibilidade de recorrer a especialistas, a entidade exploradora fica pessoalmente responsável da concepção, elaboração e aplicação do Plano de emergência.
O Plano de Emergência deve incluir os seguintes elementos:
Caracterização do Espaço implica um conhecimento rigoroso do espaço físico e humano do Edifício e diz respeito, quer aos aspectos físicos (descrição genérica das instalações), quer aos aspectos humanos (índices de ocupação ao longo do dia).
Aspectos físicos: Pretende-se identificar claramente as vias de acesso dos socorros exteriores e interiores. Descrição das instalações por piso. Identificação das fontes de emergência. Localização de equipamento de combate a incêndios (Extintores, B.I. armadas, colunas secas, marcos de água).
Aspectos humanos: Recenseamento de utentes; Períodos de funcionamento.
No levantamento de Riscos devemos indicar se há a existência de Riscos Internos e Externos.
Riscos Internos decorrem das próprias instalações, dos materiais existentes no Edifício da sua actividade, pelo que deverá proceder-se: Ao seu levantamento, tão exaustivo quanto possível, de todos os locais que apresentem riscos potenciais; Previsão de efeitos, directamente relacionada com a necessidade de evacuação.
Riscos Externos tem a ver com a localização de edifício e podem classificar-se em: Riscos de origem natural (áreas de vulnerabilidade sísmica, inundação...); 
Riscos tecnológicos, relacionados com a proximidade das instalações perigosas (bombas de gasolina, armazéns, ou indústria de produtos químicos...)
As Instruções de Segurança têm basicamente por objetivos: Prevenir as situações susceptíveis de pôr em risco a segurança dos ocupantes e instalações do Edifício; Definir um plano previsional que permite minimizar as consequências diretas e indiretas de um eventual sinistro; Designar as pessoas com missões específicas na aplicação do Plano de Emergência, nomeadamente em caso de Incêndio, Fuga de Gás, Tremor de Terra e Alerta à Bomba; 
Assim, estas Instruções devem definir as disposições que permitem resolver os problemas de Prevenção, Alarme, Alerta, Evacuação, Intervenção e Proteção.
Plano de Evacuação de um Edifício tem por objectivo estabelecer  procedimentos e preparar a evacuação rápida e segura dos utentes em caso de ocorrência de uma situação perigosa. Para efeito de aplicação das disposições deste capítulo, torna-se necessário definir os seguintes termos: 
Vias de evacuação: Vias de comunicação de um edifício especialmente concebidas para encaminhar de maneira rápida e segura os ocupantes para o exterior ou para uma zona isenta de perigo; 
Itinerário Normal: Percurso a utilizar prioritariamente; 
Itinerário Alternativo: Percurso a utilizar quando o Itinerário normal se encontra impraticável; 
Ponto de Encontro: Local seguro situado no exterior, para onde devem convergir e permanecer as pessoas evacuadas.
As Plantas de Emergência devem conter, em relação a cada piso: As vias de evacuação e a localização das respectivas saídas; A implantação dos extintores, bocas de incêndio e outros equipamentos de protecção e salvamento; A localização dos quadros eléctricos, válvulas de corte de gás, válvulas de manobra da rede de incêndios e outras informações complementares julgadas convenientes.
A sua afixação é obrigatória junto à entrada principal (ou à recepção ) do Edifício e noutros pontos estratégicos. A simbologia a adotar nas Plantas de Emergência deverá satisfazer o estabelecido na nota Técnica do SNB nº. 3.
Plano de Intervenção deve definir os procedimentos a adotar, até à chegada dos bombeiros, para combater o incêndio e minimizar as suas consequências. Estes procedimentos devem incidir, nomeadamente sobre as seguintes fases do sinistro: Reconhecimento; Salvados; Intervenção.
Plano de Intervenção deve conter as seguintes informações: Inventário e localização de todos os materiais perigosos existentes no Edifício; Listas das pessoas designadas para assegurarem a execução do Plano de Intervenção com indicação da função e número de telefone do seu posto de trabalho;  Modo de utilização de todos os equipamento e sistemas de detecção, extração e salvamento; Local de encontro com os socorros exteriores.
O numero de intervenientes e as tarefas de cada deve ser determinado na base de exigências das Instruções de Segurança.
O nome, função e tarefa dos diversos intervenientes deve constar de uma lista assinada pela entidade exploradora, a afixar junto do quadro do pessoal.

Caso existam Brigadas de Incêndio, o numero mínimo de elementos em cada Brigada não deve ser inferior a 6.

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Aula 22 - Brainstorming

Brainstorming pode ser traduzido como “tempestade de ideias”. Como o próprio nome já diz, nada mais é que um grupo de pessoas “despejando” todas as soluções, ideias, pensamentos e causas possíveis para a resolução do problema posto em questão.
É uma ferramenta que pode ser utilizada em situações como:
  • Na concepção de um produto novo;
  • Na busca pela causa raiz de um problema;
  • Na busca de soluções para este problema. 
O objetivo principal do brainstorming é gerar o máximo possível de ideias para resolver o assunto em debate além de ser uma excelente ferramenta para encontrar a causa e propor soluções para problemas simples ou até mesmo complicado.

Brainstorming é uma ferramenta para geração de novas idéias, conceitos e soluções para qualquer assunto ou tópico num ambiente livre de críticas e de restrições à imaginação. O Brainstorming é útil quando de deseja gerar em curto prazo uma grande quantidade de idéias sobre um assunto a ser resolvido, possíveis causas de um problema, abordagens a serem usadas, ou ações a serem tomadas.

Geração livre de idéias, num espaço de tempo de 30 minutos. Usualmente, é um trabalho em equipe, as equipes variam entre 4 e 8 pessoas.
Dedique o tempo suficiente para esclarecer os propósitos da sessão de Brainstorming e as cinco regras abaixo devem ser seguidas.
1. Suspensão do julgamento: estão proibidos os debates e as críticas às idéias apresentadas, pois causam inibições e desvios dos objetivos.
2. Quantidade é importante: quanto mais, melhor.
3. Liberdade total: nenhuma idéia é suficientemente esdrúxula para ser desprezada. Pode ser que ela sirva de ponte para idéias originais e inovadoras.
4. Mudar e combinar: em qualquer momento, é permitido que alguém apresente uma idéia que seja uma modificação ou combinação de idéias já apresentadas por outras pessoas do grupo. Contudo, as idéias originais devem ser mantidas.
5. Igualdade de oportunidade: assegure-se de que todos tenham a chance de apresentar suas idéias.

A clara definição do problema é um dos pontos mais importantes e, freqüentemente, um dos mais negligenciados. Descreva o problema ou assunto para o qual estão procurando idéias e assegure que todos o tenham compreendido. Evite que o grupo tome caminhos errados. Uma boa medida é escrever a definição muma folha de flipchart e colocá-la na parede. Nesta etapa as idéias são criadas e anotadas. Siga os seguintes passos:
1. As pessoas apresentam suas idéias à medida que vão surgindo.
2. O facilitador monitora de perto o processo para assegurar que as regras sejam seguidas e que todas as pessoas tenham a chance de participar.
3. Anote as idéias numa folha de flipchart e disponha-as de forma que todos possam vê-las. Isto evita duplicidades, mal entendidos e ajuda a estimular o pensamento criativo no grupo. Anote as idéias exatamente como foram faladas. Não as interprete. Tente obter uma lista mais longa possível.

Após o Brainstorming reúna as idéias afins e as classifique em temas e categorias. Dentro de cada categoria, procure combinar as idéias similares e eliminar as duplicidades. 
Selecione as melhores idéias para serem analisadas, melhoradas e aproveitadas. Dê ao grupo um feedback sobre o resultado final do Brainstorming e mostre como suas contribuições foram valiosas.

© Direitos de autor. 2018: Gomes; Sinésio. Última atualização: 04/05/2018

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Aula 21 - Pensamento Sistêmico

O pensamento sistêmico trata-se de uma visão do todo, para se ter uma visão sistêmica é necessário compreender o sistema por completo e não apenas por fragmentos um bom exemplo dessa visão é o dilema dos sete cegos e o elefante, uma velha parábola hindu que assim como muitas informações possui algumas variáveis devido o repasse das informações, que sempre adquirem ou perdem alguns elementos.
Em uma cidade da índia viviam sete sábios cegos, certa noite após uma discussão sobre a verdade da vida, o sétimo sábio ficou aborrecido e resolveu morar sozinho nas montanhas. 
Ao se afastar disse aos companheiros:
- Somos cegos para que possamos ouvir e entender melhor que outras pessoas a verdade da vida, e em vez disso, vocês ficam discutindo como se estivessem participando de uma competição, não aguento mais isso, vou embora.
Alguns dias depois os sábios foram convidados a descrever um elefante, animal esses que eles não conheciam e nunca tinha tocado.
O primeiro sábio apalpou a barriga do elefante e falou:
- Trata-se de um ser gigantesco e muito forte, posso tocar seus músculos e eles não se movem, parecem paredes.
- Que idiotice! - disse o segundo sábio, tocando as presas do elefante – Este animal é pontiagudo como uma lança, uma verdadeira arma de guerra.
- Ambos enganaram retorquiu o terceiro sábio, que apertava a tromba do elefante – Este animal é idêntico a uma serpente a uma serpente! Mas não morde por que não tem dentes na boca. É uma cobra mansa e macia...
- Vocês estão totalmente alucinados! Gritou o sábio que mexia nas orelhas do elefante – Este animal é diferente de todos os outros, seus movimentos são ondulantes, ele se parece com uma grande cortina ambulante.
- Vejam só! – Todos vocês estão totalmente errados irritou-se o sexto sábio, tocando a pequena calda do elefante. – Esse animal é como uma rocha com uma corda presa no corpo. Posso até me pendurar nele.
 Assim os seis sábios permaneceram debatendo, por horas. Até que apareceu o sétimo sábio sendo conduzido por uma criança. Ouvindo a discussão, pediu ao menino que desenhasse no chão a figura do elefante. Quando tateou a figura, percebeu que todos os outros estavam certos e errados ao mesmo tempo.
Agradeceu o menino e afirmou:
- É assim que os homens se comportam perante a verdade. "Pegam apenas uma parte, pensam que é o todo e continuam tolos"!
Literalmente a fabula nos mostra que não é apenas estudando uma parte e juntando esses pedaços que conseguiremos entender o todo. Quanto mais se é estudado os problemas de nossa época, mais se percebe que eles não podem ser entendidos isoladamente. São problemas sistêmicos, o que significa que estão interligados e são interdependentes, devemos sempre partir do principio que o todo é mais que a soma das partes. Dando-se a entender que o sistema é um todo integrado cujas propriedades essenciais surgem das inter-relações entre suas partes.
Visão sistêmica consiste na habilidade em compreender os sistemas de acordo com a abordagem da Teoria Geral dos Sistemas, ou seja, ter o conhecimento do todo, de modo a permitir a análise ou a interferência no mesmo. A visão sistêmica é formada a partir do conhecimento do conceito e das características dos sistemas. Visão sistemática é a capacidade de identificar as ligações de fatos particulares do sistema como um todo.
A ciência sistêmica mostra que os sistemas não podem ser compreendidos por meio da analise individual. As propriedades das partes não são necessariamente propriedades extrínsecas, mas precisam ser vistas e entendidas dentro do contexto do todo. Infelizmente o ser humano e a própria ciência criaram preconceitos principalmente com a visão sistêmica e com isso estabeleceram divergências difíceis de serem superadas, porém, é necessário uma ruptura nesse modo de pensar. É necessário superar esses velhos paradigmas e abrir nossas mentes em direção ao novo.
© Direitos de autor. 2015: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 31/07/2015


segunda-feira, 5 de junho de 2023

Aula 20 - Programa 5S Sensos - Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu e Shitsuke




O Programa 5S é um conjunto de ações que visam a melhorar as condições no ambiente de trabalho, tornando-o mais adequado tanto para o desempenho das tarefas quanto para a convivência das pessoas. O termo “5S” vem de cinco palavras da língua japonesa (Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu e Shitsuke) e foram traduzidos no Brasil como os cinco sensos  (Utilização, Ordenação, Disciplina, Padronização e Limpeza), visando a melhoria na produtividade, qualidade, interação social entre empresa e funcionários, bem estar físico, moral e mental, entre outros benefícios.
O objetivo é organizar os ambientes de trabalho para obter o máximo de desempenho com a melhor condição possível.

Após a Segunda Guerra Mundial, os Japoneses, com poucos recursos começaram uma corrida com o objetivo de melhorar a produção. Eles buscaram informações no Sistema de Produção em Massa, usado pelos americanos, porém viram que esse não se adequaria aos Japoneses, e que eles teriam que adaptar e aperfeiçoar o que haviam aprendido nos EUA.

Desenvolveram programas voltados à qualidade, com o objetivo de buscar a melhoria contínua dos processos e produtos. Dentre esses programas, foi desenvolvido o 5S, que tem a função de criar um ambiente agradável na empresa que proporcione a busca contínua por essa melhoria.
Como já vimos, o 5S está associado a uma mudança de comportamento, que podemos dividir em duas categorias: o jeito de agir e o jeito de ser.

1) SEIRI – Senso de Utilização 
Significa utilizar materiais, ferramentas, equipamentos, dados, etc. com equilíbrio e bom senso. Onde é realizado o descarte ou realocação de tudo aquilo considerado dispensável para realização das atividades.
Os resultados da aplicação do Senso de Utilização são imediatamente evidenciados: Ganho de espaço; Facilidade de limpeza e manutenção; Melhor controle dos estoques; Redução de custos; Preparação do ambiente para aplicação dos demais conceitos de 5S.

2) SEITON – Senso de Organização
O senso de organização pode ser interpretado como a importância de se ter todas as coisas disponíveis de maneira que possam ser acessadas e utilizadas imediatamente.
Para isto devem-se fixar padrões e utilizar algumas ferramentas bem simples como painéis, etiquetas, estantes, etc.
Tudo deve estar bem próximo do local de uso e cada objeto deve ter seu local específico.
Podemos identificar como resultados do senso de organização: Economia de tempo; Facilidade na localização das ferramentas; Redução de pontos inseguros.

3) SEISO – Senso de Limpeza
A tradução para a palavra seiso é limpeza. Este senso define a importância de eliminar a sujeira, resíduos ou mesmo objetos estranhos ou desnecessários ao ambiente.
Trata-se de manter o aceio do piso, armários, gavetas, estantes, etc. O senso de limpeza pode ir além do aspecto físico, abrangendo também o relacionamento pessoal onde se preserva um ambiente de trabalho onde impere a transparência, honestidade, franqueza e o respeito.
A aplicação do senso de limpeza traz como resultado: Ambiente saudável e agradável; Redução da possibilidade de acidentes; Melhor conservação de ferramentas e equipamentos; Melhoria no relacionamento interpessoal.

4) SEIKETSU – Senso de Padronização e Saúde
O senso de padronização é traduzido na fixação de padrões de cores, formas, iluminação, localização, placas, etc. Como abrange também o conceito de saúde, é importante que sejam verificados o estado dos banheiros, refeitórios, salas de trabalho, etc. afim de que sejam identificados problemas que afetam a saúde dos colaboradores como os problemas ergonômicos, de iluminação, ventilação, etc.
Este senso tem como principal finalidade manter os 3 primeiros S’ (seleção, ordenação e limpeza) de forma que eles não se percam.
Podem-se evidenciar como principais resultados da aplicação deste conceito: Facilidade de localização e identificação dos objetos e ferramentas; Equilíbrio físico e mental; Melhoria de áreas comuns (banheiros, refeitórios, etc); Melhoria nas condições de segurança.

5) SHITSUKE – Senso de Disciplina ou Autodisciplina
A última etapa do programa 5S é definida pelo cumprimento e comprometimento pessoal para com as etapas anteriores.
Este senso é composto pelos padrões éticos e morais de cada indivíduo.
Esta etapa estará sendo de fato executada quando os indivíduos passam a fazer o que precisa ser feito mesmo quando não há a vigilância geralmente feita pela chefia ou quando estendem estes conceitos para a vida pessoal demonstrando seu total envolvimento.

Diante de um ambiente autodisciplinado a cerca dos princípios 5S é possível que se tenha: Melhor qualidade, produtividade e segurança no trabalho; Trabalho diário agradável; Melhoria nas relações humanas; Valorização do ser humano; Cumprimento dos procedimentos operacionais e administrativos.

Os 5S são baseados na filosofia japonesa do Bushido. Um código de princípios morais não escritos, mas que foram passados de geração para geração e incorporados à cultura japonesa e que se resumem em disciplina e harmonia.
Durante a década de 50 e 60 os japoneses passaram pela fase de reestruturação do pós-guerra e desenvolvimento acelerado de suas indústrias. Foi nesta fase que começaram a se desenvolver os conceitos de qualidade aplicada aos processos produtivos.

O Programa 5S aplicado á manutenção.
Aplicando esses conceitos, podemos obter os benefícios expostos a seguir.
Esses conceitos à manutenção, podemos tomar as seguintes providências:
a) manter máquinas, equipamentos, ferramentas e instrumentos limpos e organizados;
b) manter integridade da infraestrutura do local de trabalho, minimizando ou eliminando sujeira, umidade e acúmulo de material desnecessário;
c) cumprir procedimentos de trabalho e recomendações de segurança na realização de todas as tarefas;
d) descartar resíduos dos processos de manutenção nos locais adequados, separando-os por tipo e destinação;
e) observar as próprias condições de saúde e as de seus colegas, informando aos superiores qualquer problema que possa comprometer a saúde ou segurança do grupo.
Aplicando esses conceitos, podemos obter os benefícios expostos a seguir.
A convivência com os cinco sensos apresentados leva os indivíduos a compreenderem melhor o seu papel dentro de uma organização e os torna parte da pirâmide dos resultados alcançados, fazendo nascer a consciência de que é preciso ser disciplinado mesmo quando não há cobranças. Por isso, os Programas de Qualidade têm auxiliado as empresas no processo de melhoria contínua dos produtos ou serviços, principalmente através da mudança cultural, a fim de se obter a vantagem competitiva necessária que será colhida a curto, médio e longo prazo.

© Direitos de autor. 2014: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 31/07/2015