sábado, 28 de junho de 2025

Aula 18 - Ordem de Serviço e Fichas de Manutenção.


Figura 01 - Ordem de Serviço
Ordem de Serviço é um documento para informar quem deseja receber o serviço, quando e em qual equipamento o serviço será executado. 
O executor do serviço descreve os defeitos encontrados e quais são os serviços necessários para o concerto destes defeitos. A ordem de serviço pode servir como orçamento prévio, pode ser impressa e entregue ao cliente para que ele decida se autoriza ou não a execução. A ordem de serviço descreve tanto os produtos que serão utilizados e seus respectivos preços, bem como o preço da mão de obra e o custo total para o conserto.
Figura 02 - Solicitação de Manutenção.
Para tanto se recomenda que a ordem de serviço controlar e registrar os serviços executados, a peças utilizadas e principalmente controlar o faturamento que virão destes serviços. É importante que as informações prestadas para uma ordem de serviço estejam corretas, tanto para satisfação do cliente que recebeu o serviço quanto para o proprietário da oficina que posteriormente tem como avaliar os serviços prestados. 
A missão de uma oficina de manutenção é oferecer bons produtos e serviços e como pode ser observado a Ordem de Serviço á coluna vertebral do bom atendimento em qualquer oficina de prestação de serviço sejam eles serviços eletromecânicos ou não.
Conforme detalhamento anterior, observamos os requisitos básicos para a organização da manutenção elétrica, dentre os quais, fichas dos equipamentos. A figura, ao lado, ilustra um tipo padrão de ficha de equipamento em manutenção.
Figura 03 - Ficha de Equipamento 
em Manutenção.
É necessário estabelecer um critério e prioridade de manutenção, de acordo com os níveis de importância associados a cada equipamento. Uma vez estabelecido este critério, é necessário prever a duração de cada serviço para que seja possível traçar o mapa da manutenção preventiva. Esse tempo, conhecido como tempo padrão, serve para, comparado com o tempo real, avaliar o desempenho da equipe de manutenção.
A seguir são apresentados os modelos de formulários, utilizados durante o desenvolvimento das atividades: O primeiro é a "Solicitação de Manutenção" sendo emitido pelo setor elétrico em três vias, sendo que a primeira ficará com o requisitante, a segunda seguirá com o responsável pelo reparo na hora de sua execução e a terceira permanecerá arquivada no próprio setor.
Para que haja controle de todos os serviços executados pelo setor é necessário que este utilize um outro formulário denominado "Ordem de Serviço", que deve ser emitido um para cada serviço a executar, também em três vias, como no caso anterior.

A ficha de ordem de serviço padronizada conforme NR10 pode ser obtida em: 23_07_01 Ordem de serviço SRG.

Este arquivo pode ser baixado em: Aula 03 - Ordem de Serviço e Fichas de Manutenção.
© Direitos de autor. 2015: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/08/2023

terça-feira, 24 de junho de 2025

Aula 17.7 - Abertura e Fechamento de Chaves de Proteção e Manobra

 A abertura e fechamento de chaves de proteção e manobra deve seguir alguns procedimentos constantes no MPT – Manual de Procedimentos de Trabalho que serão abordados a seguir.
Todas as atividades devem ser precedidas de APR – Análise Preliminar de Riscos, utilização de equipamentos de proteção individuais (EPI’s) e coletivos (EPC’s) pertinentes à tarefa.
Note que existe plaquetas identificadoras onde consta o número da Chave e Circuito Primário a que pertence. Deve-se conferir os dados e repassar para o setor competente para conferencia e aprovação da abertura ou fechamento do dispositivo.
Deve-se utilizar o detector de tensão pra confirmar a ausência de tensão na rede a ser aberta.
Para abrir uma chave do conjunto, deveremos utilizar vara de manobra para abertura a distância e observar que nunca se abre a chave central primeiro, pois se ocorrer algum problema com a chave na sua abertura ou se abrir arco voltaico estaremos em situação de iminente acidente de trabalho de proporções incalculáveis, pois estaremos trabalhando entre duas fases energizadas.
Toda operação de abertura de chaves deve ser executada com o dispositivo para abertura de chaves sob carga LB – Load Buster.
A primeira chave a ser aberta é uma das laterais, dependendo da direção do vento e da posição do operador em relação ao conjunto de chaves.
A segunda chave a ser aberta será a do meio devido à direção do vento anteriormente verificada; após, abre-se a última chave.
Seguir os procedimentos de trabalho para sinalização e aterramento temporário para o trabalho.

Para o fechamento das chaves devemos retirar os aterramentos temporários, sinalizações e certificar-se de que todos os trabalhadores estão distantes da rede elétrica, bem como solicitar ao setor responsável a autorização para reenergização do circuito, pois poderá haver outras equipes trabalhando em outros pontos do circuito que não sabemos.
Após autorizados, iremos proceder ao fechamento das chaves. Novamente deve-se observar a direção do vento e executar o fechamento das chaves.
A primeira chave a ser fechada deverá ser a lateral mais difícil, levando-se em conta a direção do vento e a posição do sol em relação aos olhos do operador, devido ao ofuscamento das vistas.
A chave central nunca deverá ser a última a ser fechada pelos mesmos motivos da abertura.
As chaves deverão ser fechadas com firmeza e precisão, pois se ela bater e não fechar o operador deverá ficar segurando a chave em posição fechada até que o circuito seja desenergizado em um ponto anterior, e isso pode levar horas.
Caso bater a chave e ela vier a abrir por falha na operação de fechamento, abrirá arco voltaico de grande proporção, podendo gerar graves danos ao patrimônio da empresa e acidente de trabalho envolvendo o operador.

A ficha de ordem de serviço padronizada conforme NR10 pode ser obtida em: 23_07_01 Ordem de serviço SRG.

O manual com características da vara de manobra está disponível em: 23_07_01 Vara de manobra.

O manual com características do detector de tensão está disponível em: 23_07_02 Detector de tensão.

Os certificados de aprovação de capacetes de segurança e luvas de borracha  estão disponíveis em: CA Capacete de segurançaCA Luva de borracha.

O procedimento operacional padrão para abertura de chave está disponível em: 23_08_POP03 Procedimento operacional padrão para abertura de chave.

© Direitos de autor. 2023: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/04/2023

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Aula 17.6 - Comunicação via rádio com o Centro de Operações

 A comunicação via rádio refere-se ao processo de transmitir e receber informações usando ondas eletromagnéticas. Essas ondas são geradas por dispositivos chamados transmissores de rádio e captadas por receptores de rádio. Através dessa tecnologia, é possível estabelecer uma conexão sem fio entre duas ou mais partes, permitindo a troca de dados, voz e outros tipos de informações.
O funcionamento da comunicação via rádio baseia-se no princípio da modulação, que consiste em alterar as características de uma onda portadora para transmitir um sinal. Isso é feito por meio da variação de propriedades da onda, como sua amplitude (AM), frequência (FM) ou fase. O sinal modulado é transmitido pelo ar em forma de ondas de rádio e, em seguida, recebido e demodulado pelo receptor, restaurando a informação original.
Uma das principais vantagens da comunicação via rádio é a capacidade de transmitir informações a longas distâncias, superando barreiras geográficas e físicas. Além disso, a transmissão sem fio oferece mobilidade e flexibilidade, permitindo a comunicação em movimento, seja em veículos, embarcações ou dispositivos portáteis.
Outro benefício significativo da comunicação via rádio é a sua confiabilidade. Mesmo em situações de desastres naturais, onde a infraestrutura de comunicação convencional pode ser afetada, as redes de rádio podem continuar operando, garantindo a transmissão de informações vitais. Essa forma de comunicação desempenha um papel essencial em diversos setores, incluindo telecomunicações, serviços de emergência, aviação, marinha, indústria militar, entre outros.
Desde a transmissão de notícias e entretenimento até a coordenação de resgates e operações críticas, a comunicação via rádio continua sendo uma ferramenta indispensável na sociedade moderna. A comunicação via rádio é vital para serviços de emergência, como polícia, bombeiros e equipes de resgate.
Ela permite uma comunicação rápida e confiável em situações de crise, permitindo que as equipes coordenem esforços, compartilhem informações críticas e tomem decisões em tempo real.

CÓDIGO “Q” - O código Civil Internacional “Q” é utilizado nas transmissões militares, com a finalidade de simplificar as comunicações, dando-lhe maior rapidez na exploração, pela substituição de palavras, frases ou informações por um conjunto de três letras, seguidas ou não de algarismos, das quais a inicial é a letra “Q”. O código é internacional e foi aprovado em 21.12.1959, em Genebra, na Convenção Internacional de Telecomunicações, no qual o Brasil é um dos países signatários. A utilização deste código por quem não o domina razoavelmente poderá causar transtornos ao invés de benefícios.  O Código “Q” compreende de três letras de: QAA a QZZ.
Os sinais “Q” não têm caráter sigiloso, são considerados sempre como linguagem clara e coerente.
  1. As palavras difíceis devem ser pronunciadas normalmente “MALVA” e, soletrada: Mike – Alfa – Lima – Victor – Alfa e no final tornar a repetir a palavra MALVA.
Os números devem ser pronunciados normalmente e, em seguida, enunciados algarismos por algarismos, usando-se a identificação fonética como, por exemplo:
  1. O número 205 será lido “DUZENTOS E CINCO” e, em seguida, será enunciado dígito a dígito: dois – zero – cinco, duzentos e cinco.
Para melhor compreensão e utilização das comunicações, relacionamos abaixo os sinais mais usados por nossa rede de rádios:
  • QAP – Na escuta, escutar;
  • QAR – Abandonar a escuta;
  • QRA – Nome do operador;
  • QRD - Deslocar até ...;
  • QRL – Ocupado;
  • QRM – Interferência
  • QRT – Parar de transmitir
  • QRU – Novidade, problema
  • QRV – Estou à disposição
  • QRX – Aguarde;
  • QRZ – Quem chama?
  • QSA – Intensidade do sinal;
  • QSJ – Dinheiro;
  • QSL – Entendido;
  • QSM – Repita a mensagem;
  • QSO – Contato Pessoal;
  • QSP – Ponte entre duas estações;
  • QSY – Mudar para outra frequência;
  • QTA – Cancele a última mensagem;
  • QTC – Mensagem;
  • QTH – Local, endereço;
  • QTO – Sanitário;
  • QTR – Hora certa;
  • QTU – Horário de funcionamento;
  • QTY – Estou a caminho;
  • QUA – Notícia;
  • QUB – Informar visibilidade;
  • NIHIL (NIL) – Nada, nenhum.
Obs: O mesmo grupo de letras pode ter sentido negativo quando seguido da letra “N”.

EXPRESSÕES CONVENCIONAIS - São palavras ou frases curtas, normalmente usadas em substituição à sentenças mais longas e de uso comum. 
  • CÂMBIO - “Terminada minha transmissão, aguardo resposta – transmita”;
  • TKS - Obrigado;
  • TAT - Rancho;
  • PB-  Ponto Base;
  • PZ - Ponto Zero;
  • PA-  Posto de Abastecimento;
  • BF - Baixa Frequência.

ALFABETO FONÉTICO - 
Para soletrar as letra são utilizados fonéticos, eles são recomendados para radiofonia ou rádio telegrafia. Para atingir o objetivo de tornar clara a comunicação, podemos utilizar dois tipos de alfabetos: o fonético geográfico e o alfabeto fonético internacional (inglês) também denominado da ONU. Isso porque algumas letras do alfabeto português têm os sons semelhantes como, por exemplo, P e B, T e D, M e N, e havendo dúvidas quanto à determinada palavra deve-se soletrá-la utilizando-se de um dos alfabetos a seguir descritos.

NORMAS PARA O USO DO RÁDIO
  1. Antes de transmitir verifique se o canal está livre.
  2. Não proferir palavras obscenas, nem usar linguagem inadequada.
  3. Ser breve nas transmissões para não ocupar por muito tempo a rede
PROIBIÇÕES QUANTO AO USO DO EQUIPAMENTO DE RÁDIO
  1. Utilizar gírias, palavrões ou apelidos durante os comunicados;
  2. Comunicar-se sem se identificar corretamente;
  3. Utilizar outro código que não o código “Q” (código internacional de comunicação) ou código de uso restrito de outros serviços;
  4. Iniciar uma comunicação (mensagem) sem estar autorizado pela central (CIOP);
  5. Manter contato (QSO) entre as unidades móveis, sem autorização da Central (CIOP);
  6. Usar o equipamento para outros fins que os de serviços;
  7. Entregar o equipamento, ou permitir seu uso, a pessoa não credenciada.
Atualmente há aplicativos de walkie talkie estão disponíveis de graça para celulares Android e iPhone (iOS). Os aplicativos substituem o equipamento de comunicação, que é utilizado principalmente em setores de segurança e serviço, para se comunicarem a partir de uma mesma frequência de rádio. Vale destacar que os aplicativos só funcionam se o celular estiver conectado à Internet. Utilizo o aplicativo "Walkie Talkie" para simular a comunicação via rádio nas aulas com o smartphone.

Há em anexo um resumo do "Códiqo Q": 17_12_02 Código Q;

O procedimento operacional padrão para comunicação e bloqueio está disponível em: 23_12_POP01 Comunicação e  bloqueio de chave.

© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 20/11/2017.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Aula 17.5 - Trabalho em altura: Uso de escadas

Requisitos gerais
As escadas portáteis (de mão) devem ter uso restrito para acesso a local de nível diferente e para execução de serviços de pequeno porte e que não exceda a capacidade máxima suportada pela mesma.
Para serviços prolongados recomenda- se a instalação de andaimes. Serviços que requeiram a utilização simultânea das mãos somente podem ser feitos com escada de abrir com degrau largo ou utilização de talabarte envolto em estrutura rígida. 
Toda a escada deve ter uma base sólida, antiderrapante, com extremos inferiores (pés) nivelados. Não utilize escadas com pés ou degraus quebrados, soltos, podres, emendados, amassados, trincados ou rachados, ou faltando parafuso ou acessório de fixação. Escada defeituosa deve ser imediatamente retirada de uso. 
A escada deve ser apoiada em piso sólido, nivelado e resistente, para evitar recalque ou afundamento. Não apoie em superfícies instáveis, tais como, caixas, tubulações, tambores, rampas, superfícies de andaimes ou ainda em locais onde haja risco de queda de objetos. Em piso mole, providenciar uma base sólida e antiderrapante para a mesma. Em locais de trânsito de veículos, a escada deve ser protegida com sinalização e barreira. 
As escadas portáteis não devem ser posicionadas nas proximidades de portas, em áreas de circulação de pessoas ou máquinas, onde houver risco de queda de materiais ou objetos, nas proximidades de aberturas e vãos e próximo da rede elétrica e equipamentos elétricos desprotegidos. Quando for necessário utilizar próximo à portas, estas devem estar trancadas, sinalizadas e isoladas para acesso à área.
As ferramentas utilizadas para o trabalho não devem estar soltas sobre a escada, a não ser que tenha bandeja apropriada para esta função. Ao executar serviços, os pés do usuário devem estar sobre os degraus da escada. É obrigatório o uso de cinturão de segurança tipo paraquedista em trabalhos de pequeno porte acima de 2 metros de altura. O mesmo deve ser fixado em um ponto de ancoragem, fora da escada, exceto uso de talabarte para posicionamento envolto em estrutura rígida. Quando este procedimento não for possível utilizar andaime ou plataforma elevatória. 
A escada deve ser acondicionada em local seco, longe de umidade ou calor excessivo. Deve ficar em posição horizontal e apoiada em vários pontos, de acordo com o seu tamanho para evitar empenamento. Após sua utilização, a escada deve retornar ao seu local de origem. Não deixar a mesma abandonada no chão, nem apoiada contra paredes e estruturas.
Nenhuma escada deve ser arrastada, ou sofrer impactos nas laterais e degraus. É permitido que a madeira seja protegida com verniz translúcido ou óleo de linhaça, que permita ver suas falhas. As escadas de madeira não devem apresentar farpas, saliências ou emendas. A madeira para confecção deve ser de boa qualidade, estar seca, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam a sua resistência. Os degraus devem permanecer limpos, livres de óleos, graxas e produtos químicos. Nunca fique nos últimos degraus de uma escada. Deve-se deixar, no mínimo, dois degraus da extremidade superior.


Escada simples
As escadas simples devem ser amarradas no ponto de apoio, de modo a evitar escorregamento ou quedas frontais ou laterais. Quando não for possível, outro empregado pode segurá-la. A extremidade superior das escadas simples deve ultrapassar em cerca de um metro o ponto que se deseja atingir para acesso. A distância horizontal da base à linha de prumo que passa pelo apoio superior deve corresponder a ¼ da distância entre a base e o apoio superior, ou seja, para uma parede de 4 metros de altura, a base da escada deve estar afastada de 1 metro da parede. O espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, entre 25 a 30 centímetros. O espaçamento entre os montantes deve estar entre 45 a 55 centímetros.

Escada de abrir
Devem ter comprimento máximo de 6 metros, quando fechada e devem possuir degraus largos.
Devem possuir tirantes ou limitadores de curso (corrente ou separador resistente articulado) dispostos em pontos intermediários de sua extensão. Quando aberta, os tirantes devem permanecer na posição de abertura máxima. Isso trava a escada, impedindo assim, deslocamentos bruscos. Não é permitido o uso de cordas, arames ou fios como limitadores de curso. Recomenda-se que, quando na posição aberta, a distância entre as extremidades inferiores das duas partes seja de aproximadamente 2/3 da extensão. A distância mínima entre os montantes no topo da escada deve ser de 30 centímetros. O ângulo formado entre os montantes deve ser tal que a distância entre eles aumente de 5 centímetros para cada 30 centímetros de altura.
Este tipo de escada não deve ser utilizado como escada de apoiar. Nunca apoiar um dos montantes com calço ou tijolo. Deve ser dada atenção especial quanto ao estado de conservação dos tirantes, dobradiças, pinos e ferragens de articulações.

Escada de extensão ou prolongável
A sobreposição entre as extensões (das escadas) deve ser de, no mínimo, 1 metro. Quando a escada estiver estendida, a corda deve ser bem esticada e amarrada nos degraus de base, para não ficar no chão e garantir que a seção superior não caia, em caso de abertura das catracas.
Deve ser dada atenção especial quanto ao estado de conservação da escada bem como da carretilha, corda, montantes, degraus, travas, base, etc. As escadas extensíveis devem ser transportadas por 2 homens, utilizando o mesmo lado do ombro e com o segmento móvel da escada para fora, devendo permanecer amarradas e sinalizadas com bandeirolas. Ao transportar as escadas no veículo, elas devem ser amarradas e sinalizadas com bandeirolas.
Nem todo local é adequado para posicionar a escada e executar o serviço. Durante o planejamento deve-se verificar:
  • As condições do piso;
  • Nos postes de madeira, redobrar a atenção, pois a base do poste pode estar podre;
  • Ferragens expostas ou soltas; • Existência de insetos ou animais peçonhentos;
  • Verificar se as catracas realmente atuaram no travamento do segmento móvel.
As escadas devem ser posicionadas e amarradas em postes, suporte de escadas, cruzetas e fachadas, devendo permanecer afastadas da base do ¼ em relação ao ponto de apoio. Utilizar nivelador em caso de piso com desnível.
Quando o empregado subir, o outro que está no solo deve segurar a escada pelos montantes, escorando com os pés nas suas extremidades durante a subida deste até que a mesma seja amarrada. A escada foi projetada para suportar o peso de um homem trabalhando, por isso o içamento de materiais ou ferramentas deve ser feito através de carretilha.
Só após a escada amarrada o empregado do solo poderá soltar a escada, mas deverá acompanhar atentamente a tarefa do empregado na escada. Se for necessário apoiar a escada em fachadas, onde não existir a possibilidade de amarração da mesma, o trabalhador do solo deve segurar a escada e permanecer na base apoiando os pés em suas extremidades.

O certificado de aprovação de cinto de segurança está disponível em: CA Cinto de segurança.

O procedimento operacional padrão para trabalho em altura com uso de escada está disponível em: 23_08_24_POP04 Procedimento operacional posicionamento e fixação de escada para trabalho em altura.

© Direitos de autor. 2023: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/09/2023

domingo, 8 de junho de 2025

Aula 17.4 - Cinto de segurança para eletricista

 A segurança é uma parte fundamental do trabalho de um eletricista. A eletricidade pode ser perigosa e é importante tomar medidas para garantir a segurança dos trabalhadores. Um dos equipamentos de proteção individual (EPIs) mais importantes para um eletricista é o cinto de segurança. Ele deve ser usado sempre que um eletricista estiver trabalhando em alturas elevadas, como em postes de energia elétrica. O Cinto de Segurança para Eletricista é projetado para proteger o trabalhador em caso de queda e deve ser usado em conjunto com outros equipamentos de segurança, como capacete, óculos de proteção e luvas. Além disso, é importante que os eletricistas recebam treinamento adequado em segurança elétrica e saibam como usar corretamente todos os EPIs necessários para realizar seu trabalho com segurança.
Um cinto de segurança para eletricista é um EPI projetado para proteger o trabalhador contra quedas e outros acidentes relacionados ao trabalho em altura. Ele é feito de um material resistente, como couro ou nylon, e é equipado com ganchos e anéis para prender o trabalhador ao local de trabalho.
Como escolher o cinto de segurança certo
Existem vários tipos diferentes de cintos de segurança para eletricistas disponíveis no mercado. É importante escolher o cinto certo para a tarefa em questão. Alguns dos fatores a serem considerados ao escolher um Cinto de Segurança para Eletricista incluem:
Tipo de trabalho: O tipo de trabalho que está sendo realizado afetará o tipo de Cinto de Segurança para Eletricista necessário. Por exemplo, um eletricista que trabalha em uma torre de transmissão precisará de um cinto de segurança diferente do que um eletricista que trabalha em um poste de luz.
Tamanho e peso do trabalhador: É importante escolher um Cinto de Segurança para Eletricista que se ajuste corretamente ao trabalhador. O cinto deve ser confortável o suficiente para ser usado por longos períodos de tempo, mas não deve ser muito solto ou muito apertado.
Normas de segurança: É importante escolher um Cinto de Segurança para Eletricista a que atenda às normas de segurança aplicáveis à sua região.
O cinto de segurança é um equipamento de proteção individual (EPI) fundamental para garantir a segurança do trabalhador eletricista. Durante a realização de trabalhos em altura, o risco de queda é elevado, por isso é necessário que o eletricista utilize um cinto de segurança adequado ao tipo de trabalho que será executado.
Ao escolher o Cinto de Segurança para Eletricista correto e usá-lo de maneira adequada, os trabalhadores podem se proteger contra quedas e outros acidentes relacionados ao trabalho em altura. É importante que o cinto de segurança seja confortável para o trabalhador, pois assim ele terá maior disposição para executar suas tarefas.
Existem vários tipos de cintos de segurança disponíveis no mercado, cada um deles indicado para uma situação específica. O Cinto de Segurança para Eletricista tipo paraquedista, por exemplo, é indicado para trabalhos em altura em que o trabalhador fica suspenso por longos períodos, enquanto o cinto abdominal é mais indicado para trabalhos em altura em que o trabalhador permanece em pé.
Além de escolher o Cinto de Segurança para Eletricista adequado, é importante que o eletricista saiba como utilizá-lo corretamente. O cinto deve ser ajustado adequadamente ao corpo do trabalhador, para evitar que ele se solte durante a realização dos trabalhos. É importante também que o cinto esteja sempre em boas condições e seja inspecionado antes de cada uso.

O certificado de aprovação de cinto de segurança está disponível em: CA Cinto de segurança.

O procedimento operacional padrão para trabalho em altura com uso de escada está disponível em: 25_12_14_POP14 Procedimento operacional colocação do cinto de segurança para trabalho em altura.

© Direitos de autor. 2025: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/12/2025

terça-feira, 3 de junho de 2025

Aula 17.3 - Sinalização e isolamento de área de trabalho


Muitos profissionais, embora atuem na área de segurança do trabalho, ainda fazem confusão em relação ao tipo de sinalização que deve ser usada em casos de alerta e de isolamento de área. Quando não há risco à vida ou à saúde das pessoas, não há necessidade de isolamento. Apenas utilizar cones, placas ou pedestais sinalizando o local são suficientes. Já quando há, por exemplo, trabalho de máquinas, abertura de valas, presença de produtos tóxicos, risco de choque elétrico ou de explosão, há necessidade de isolamento da área para manter a integridade daqueles que ali trabalham ou estão de passagem.

A legislação obriga que trabalhos em que haja riscos de acidentes sejam bem sinalizados. A responsabilidade de isolar e retirar o isolamento das áreas é sempre do executante do serviço. Quando não há observância ou cumprimento das normas, há aplicação de medidas administrativas.

Para auxiliar neste processo, existem equipamentos específicos que por si só já passam a mensagem necessária. Cones, por exemplo, são sinais de alerta e também podem ser utilizadas para isolamento de uma determinada área, como estacionamentos temporários ou áreas de obra. Correntes plásticas e fitas também são bastante utilizadas, especialmente em áreas internas. Há também placas e pedestais com orientações sobre obras, por exemplo, que alertam sobre a presença de máquinas ou homens trabalhando.

São muitas opções disponíveis no mercado, que incluem pedestais com legendas, com fita retrátil, com correntes plásticas. Todos são feitos em materiais resistentes e leves que facilitam o reposicionamento. Mas há também materiais pesados para maior estabilidade, utilizados principalmente em área externas.

Mas nem só para isolamentos estes materiais são utilizados. Pedestais com fita retrátil e corrente plástica são bastante utilizadas para sinalização e orientação de fluxos de pessoas, além de organizar filas em bancos, lotéricas, ou qualquer que seja o ambiente (interno ou externo) que necessite de organização de tráfego. São também formas de orientação e sinalização. Há modelos que possuem dois ganchos nos quais podem ser fixadas correntes plásticas ou fita zebrada para isolamento de área. É recomendada a distância de 1,5 metros entre os pedestais para maior eficiência na utilização de correntes plásticas, barras de isolamento e melhor equilíbrio. Ele pode ser utilizado em qualquer tipo de piso, já que sua base é preenchida com concreto para garantir a fixação.

Em casos de serviços noturnos, devem ser utilizados lanternas e sinalizadores luminosos intermitentes, criando-se assim um corredor de entrada.

É importante ressaltar que ninguém pode deixar de cumprir os avisos, nem ingressar sem autorização nas áreas que podem ser isoladas por outros equipamentos de proteção coletivas como cordas e fitas zebradas.

A segurança é fundamental em qualquer área de atuação, por isso, invista em produtos de qualidade e diminua os riscos a seus colaboradores, clientes e fornecedores.

O procedimento operacional padrão para abertura de sinalização está disponível em: 23_08_02_POP02 Procedimento operacional sinalização e isolamento de área de trabalho.

© Direitos de autor. 2023: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/09/2023