O fluxo de trabalho desse tipo de manutenção pode acontecer gerando chamados de duas formas diferentes. A primeira é quando algum equipamento ou componente quebra, apresenta uma grave avaria ou, simplesmente, para de funcionar. Esta situação chamada, também de falha funcional, gera chamados urgentes para a equipe de gestão de manutenção. Nesse caso, normalmente, a tratativa do problema precisa ser rápida para evitar danos no processo de produção ou no decorrer do trabalho de uma loja do varejo, por exemplo.
Já a segunda situação acontece quando o problema é percebido durante um monitoramento periódico dos equipamentos. Neste caso, normalmente, a avaria, chamada também de falha potencial, não impacta diretamente no funcionamento do sistema ou equipamento – pelo menos a curto prazo.
Um exemplo desse tipo de situação é um vazamento no sistema hidráulico, que tem capacidades de continuar funcionando mas de forma menos eficaz e gerando custos excedentes e não previstos. Mesmo sem a necessidade de um chamado urgente, a manutenção corretiva precisa ser executada nesse problema para evitar que se torne uma falha funcional, causando assim mais impactos negativos no processo da empresa.
Mesmo se o planejamento de manutenção preventiva ou manutenção preditiva estiverem ativos, a manutenção corretiva pode – e deve – ser considerada. Neste caso, é também conhecida como manutenção reativa.
Por mais eficazes que estas estratégias de manutenção proativa sejam, não apresentam uma garantia de 100% de eficácia. Avarias, ainda que com menor frequência, continuarão a ocorrer, mesmo não tendo sido previstas ou esperadas. É aconselhável estar preparado para ações corretivas, que continuarão a ser necessárias.
© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/04/2016.
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