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Figura 1 - Industria Artesanal |
Quando o homem começou a
Manusear Instrumentos e desenvolver as máquinas para a produção de bens de consumo a manutenção foi emergindo a partir do momento em que novas necessidades eram criadas.
Ela acompanhou a evolução técnico-industrial da humanidade e se desenvolveu conforme as mudanças no perfil de mercado.
No fim do século XIX, com a Mecanização das Indústrias, surgiu a necessidade dos primeiros reparos e até 1914, a
Manutenção era renegada a segundo plano sendo executada pelo mesmo efetivo de operação.
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Figura 2 - Industria Mecanizada |
Com a implantação da produção em série, instituída por Ford, as fábricas passaram a estabelecer programas mínimos de produção e, em conseqüência, sentiram necessidade de criar equipes que pudessem efetuar reparos em máquinas operatrizes no menor tempo possível. Assim surgiu um órgão subordinado à operação, cujo objetivo básico era de execução da
Manutenção Corretiva.
3 - Após a Segunda Guerra Mundial aumentou significativamente a necessidade por uma produção mais ágil e ao mesmo tempo confiável; as intervenções corretivas, aquela que ocorre após a falha ou quebra do ativo, não eram mais suficientes. A
Manutenção preventiva surgia não só para corrigir as falhas, mas também para evitá-las, a Manutenção tornou-se tão importante quanto a Operação.
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Figura 3 - Produção em Série |
Após a década de 50, surgiu uma grande evolução na aviação comercial e na indústria eletrônica. Com o uso de dados relativos á manutenção preventiva baseada na estatística (tempo ou horas trabalhadas), observou-se que o
tempo gasto para
diagnosticar as falhas era maior do que o de execução do reparo. A alta administração, então, resolveu selecionar equipes de especialistas para compor um órgão de assessoramento, que se denominou "
Engenharia de Manutenção", recebendo os encargos de
planejar e controlar a manutenção preventiva e analisar causas e efeitos das avarias.
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Figura 4 - Manutenção corretiva |
Com a difusão dos computadores, o fortalecimento das Associações Nacionais de Manutenção e a sofisticação dos instrumentos de proteção e medição, a Engenharia de Manutenção passou a desenvolver critérios mais sofisticados de Manutenção Baseada em Condições, estes foram unidos a sistemas automatizados de planejamento e controle, reduzindo os serviços burocráticos dos executantes de Manutenção. Estas atividades acarretaram o desmembramento da Engenharia de Manutenção que passou a ter duas equipes: a de estudos de ocorrências crônicas e a de
Planejamento e Controle de Manutenção (PCM), esta última com a finalidade de desenvolver, implementar e analisar os resultados dos serviços de manutenção, utilizando-se um sistema informatizado como ferramenta de suporte.
No início dos anos 70, foi levado em questão o envolvimento dos aspectos de custos no processo de gestão da Manutenção.
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Figura 5 - Manutenção Preventiva |
Esta técnica propunha a capacidade de combinar os meios financeiros, estudos de confiabilidade, avaliações técnicas-econômicas e métodos de gestão, de modo a obter ciclos de vida dos equipamentos cada vez menos dispendiosos.
Ainda na década de 1970 os japoneses criaram a Total Productive Maintenance (TPM -
Manutenção Produtiva Total) envolvendo o ciclo produtivo ocioso da operação para execução de rotinas de manutenção permitindo o mantenedor fazer parte das análises da Engenharia de Manutenção. O objetivo da Manutenção Produtiva Total
é evitar quebras, reduzindo paradas!
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Figura 6 - Planejamento e Controle da Manutenção |
Com desenvolvimento dos microcomputadores nos anos 80, as áreas de Manutenção passaram a desenvolver e processar seus próprios programas, melhorando o processamento das informações e diminuindo a dependência de disponibilidade humana e de equipamentos para o atendimento as suas prioridades de processamento pelo computador central.Também havia dificuldades de comunicação das necessidades para o analista de sistemas, nem sempre familiarizados com a área de Manutenção.
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Figura 7 -Manutenção centrada no negócio |
Em algumas empresas a manutenção se tornou tão importante que o Planejamento e Controle de Manutenção passou a compor uma área de assessoramento à supervisão geral de produção, uma vez que influencia também a área de operação.
No final da década de 80, com as exigências de aumento da qualidade dos produtos e serviços pelos consumidores, a Manutenção passou a ser um elemento importante no desempenho dos equipamentos, haja vista impactar diretamente no produto final. Este reconhecimento foi acatado pela ISO , quando em 1993 revisa a norma série 9000 para incluir a função
Manutenção no processo de certificação dando, portanto, o reconhecimento da estrutura organizacional de equivalência dessas duas funções no incremento da qualidade, aumento da confiabilidade operacional, redução de custos e redução de prazos de fabricação e entrega, garantia da segurança do trabalho e da preservação do meio ambiente.
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Figura 8 -Manutenção Produtiva Total |
No final do século passado, a Manutenção passou a ter uma importância em grau equivalente ao que já vinha sendo dado à Operação. Em conseqüência, o Planejamento e Controle de Manutenção passou a desempenhar importante função estratégica dentro da área de produção, através do registro das informações e da análise de resultados, auxiliando os gerentes de
Produção, Operação e Manutenção na tomada de decisão.
Com o conceito de terotecnologia é a base da atual "Manutenção Centrada no Negócio", onde os aspectos de custos norteiam as decisões da área de Manutenção e sua influência nas decisões estratégicas das empresas. Esta postura é fruto dos novos desafios que se apresentavam para as empresas neste novo cenário de uma economia globalizada e altamente competitiva, onde as mudanças se sucedem em alta velocidade e a manutenção, como uma das atividades fundamentais do processo produtivo, precisa ser um agente proativo.
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