sábado, 2 de dezembro de 2023

Professor, hoje tem aula de quê ???

Seja bem-vindo ao Blog do Professor Sinésio R. Gomes.
Na seção " Professor, hoje tem aula de quê ??? " você encontrará artigos interessantes e material das aulas teóricas e práticas. 
A seção de informações é dividida por matérias e temas dirigidos aos alunos de cursos técnicos de Eletroeletrônica, Aprendizagem Industrial na área de Eletricista de Manutenção e Engenharia Elétrica.

Diagramas elétricos de Simuladores de Defeitos revisados aplicados ao Curso Técnico em Eletroeletrônica ministrados pelo Professor Sinésio Raimundo Gomes na Matéria de Manutenção de Sistemas Elétricos Industriais estão disponíveis abaixo: 
  1. Partida Direta por botões: FT01 Partida Direta por Botões;
  2. Partida e Reversão por fim de curso: FT02 Partida e reversão;
  3. Partida Estrela Triangulo: FT03 Partida Estrela Triangulo;
  4. Partida Consecutiva de 4 Motores: FT04 Partida Consecutiva;
  5. Partida de Motor com Reversão e Freio CC: FT05 Partida Reversão e Freio CC;
  6. Partida de Motor de Indução Dahlander: FT06 Partida Motor Dahlander;
  7. Reversão de Motor - Duplo enrolamento: FT07 Partida Motor de Duplo enrolamento;
  8. Aceleração Rotórica de Motor de Rotor Bobinado: FT08 Partida Motor de Rotor Bobinado;
  9. Partida de Motor - Duplo enrolamento: FT09 Partida Motor de Duplo enrolamento;
  10. Reversão de Motor de Indução Dahlander: FT10 Reversão Motor Dahlander;
  11. Simulador de Defeitos Partida Estrela Triângulo SD 30 Partida Estrela Triângulo ;
  12. Simulador de Defeitos Aceleração RotóricaSD31 Partida Motor de Rotor Bobinado;
  13. Simulador de Defeitos Reversão CompensadoraSD32 Partida e Reversão Compensadora;
  14. Simulador de Defeitos Reversão Aceleração RotóricaSD33 Reversão Rotor Bobinado;
  15. Simulador de Defeitos
  16. Simulador de Defeitos Compensadora TCSD35 Partida e Reversão Compensadora;
  17. Simulador de Defeitos Partida de Motor Dahlander: SD36 Partida Dahlander;
  18. Simulador de Defeitos Reversão e Freio CCSD37 Partida Reversão e Freio CC ;
  19. Simulador de Defeitos Duplo BobinadoSD38 Dois Bobinados duas Velocidades;
  20. Simulador de Defeitos Reversão Estrela Triângulo SD 39 Reversão Estrela Triângulo ;
  21. Simulador de Defeitos Reversão 2 Bobinados: SD40 Reversão 2 Bobinados 2 Velocidades ;
  22. Simulador de Defeitos Partida Sequencial para 4 Motores: SD41 Partida Sequencial 4 M;
  23. Simulador de Defeitos Reversão de Motor Dahlander: SD42 Reversão Dahlander;
  24. Simulador de Reparos Gerais Partida Estrela Triângulo SRG 43 Partida Estrela Triângulo . 
Diagramas de Comados Elétricos revisados aplicados ao Curso Técnico em Eletroeletrônica ministrados pelo Professor Sinésio Raimundo Gomes na Matéria de Manutenção de Sistemas Elétricos Industriais estão disponíveis no link a seguir: Comandos Elétricos II .

Diagramas de Automação Industrial e programação ladder aplicados ao Curso Técnico em Eletroeletrônica ministrados pelo Professor Sinésio Raimundo Gomes na Matéria de Manutenção de Sistemas Elétricos Industriais estão disponíveis no link a seguir:  Controle e Automação Industrial .

© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 21/04/2016.

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Aula 50 - Manutenção de placas eletrônicas

O diagnóstico de placas e equipamentos eletrônicos levados para reparo costuma começar com as informações do cliente. Por isso, ao receber um aparelho, converse com o proprietário e colha o máximo de informações sobre o problema.

Na sequência, ao iniciar o conserto de qualquer aparelho, observe as seguintes dicas:
  1. Quando houver evidências de queda, observe se há componentes soltos ou faltando, partes carbonizadas e/ou deterioradas.
  2. Faça uma medição de componentes a frio, ou seja, com o aparelho desligado. Lembre-se de que para que se possa fazer uma medição correta, a maioria dos componentes deve ser removida do circuito.
  3. Inicialmente, ligue o aparelho em uma tomada que tenha algum dispositivo de segurança.
  4. De posse do diagrama, faça as medições de tensão dos circuitos.
  5. Ao ligar o aparelho, procure descobrir se existem componentes superaquecendo, liberando fumaça e/ou cheiro de queimado.
  6. Fique atento aos barulhos, ruídos ou estalidos que vêm do circuito ou estão presentes nos alto-falantes. Isso ajuda muito para saber em que circuito se deve trabalhar.
  7. Nas associações de resistores ou capacitores, fique atento para que a soma total seja exatamente igual a do componente original.
  8. Mantenha um banco de dados com relatórios dos reparos já executados.
Aliadas a um local de trabalho bem ventilado, bem iluminado, ferramentas adequadas, uma boa bancada de trabalho, tempo disponível e conhecimentos técnicos, essas dicas certamente serão úteis no diagnóstico do defeito do aparelho.
 Figura 01 - Pad Repair Tools Maintenance Platform
A resoldagem de compomentes é uma técnica que demanda maior tempo  na manutenção, mas garante um trabalho mais eficiente no final. Isso porque o risco de o componente voltar a apresentar defeitos é bem menor, uma vez que todas as possíveis soldas defeituosas foram refeitas.
Uma das ferramentas indispensáveis para manutenção de placas Pad Repair, composto de tapete de silicone e base magnética, resistente ao calor quando fazemos a solda com estação de solda ou pistola de calor, este  tapete possui isolamento e é uma Plataforma de Manutenção e suporte para Ferramentas de Reparo com compartimentos para localização de: estruturas para placa de circuito, para parafusos, peças com cobre, uma área de ferramentas magnéticas, 3 áreas de peças magnéticas, 7 áreas para peças não-magnéticas, uma régua escala, e 42 células de reposição, 124 pequenas células onde pode colocar de maneira segura 124 parafusos em ordem diferente. Além de ser resistente à altas temperaturas (500  ° C), suave e não é liso.
Figura 02 - Repair Opening Tools Kit Pry Spudger Screwdrive
A falta de mão de obra especializada nesse tipo de trabalho pode ser uma boa oportunidade de aprendizado e até mesmo de trabalho.
Nesta atividade utilizaremos a ferramentas descritas para manutenção do Relógio Digital cujo diagrama está disponível em: 19_05_01 Relógio Digital com LED SRG
Iremos também energizar o relógio com a fonte de alimentação produzida em aula estando o diagrama disponível em: 19_05_02 Fonte com regulador de tensão.

© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/12/2017

terça-feira, 31 de outubro de 2023

Aula 49 - Manutenção em painel de partida e reversão de motor com com CLP

A partida com reversão proporciona ao operador, duas botoeiras, uma para que o motor gire no sentido horário e outra no sentido anti-horário.
Figura 01 - Partida Direta com Reversão com CLP
O Diagrama elétrico para partida e reversão de motor indução trifásico com CLP, tem o esquema de ligação mostrado na figura abaixo:
Funcionamento está descrito abaixo nas etapas de sinalização e funcionamento: 
  1. O sinaleiro H0 sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado. 
  2. O sinaleiro H1 verde indica painel energizado. 
  3. LIGAR: Estando sob tensão os bornes R,S ,T e o circuito de comando. Apertando-se a botoeira S1 - Verde, a bobina do contator K1 ( A1, A2) será energizada, através do Controlador Lógico Programável (CLP) esta ação faz fechar os contatos principais do contator K1 (1 com 2; 3 com 4; 5 com 6) e o motor funcionará no sentido horário. O contato normal aberto K1 (23,24) é responsável por ligar o sinaleiro H2 verde que se mantém energizado enquanto o motor funciona no sentido horário.
    Figura 02 - Ladder de Partida Direta com Reversão de Motor com CLP
  4. REVERTER: Estando sob tensão os bornes R,S ,T e o circuito de comando. Apertando-se a botoeira S2 - Azul, a bobina do contator K2 ( A1, A2) será energizada através do Controlador Lógico Programável (CLP), esta ação faz fechar os contatos principais do contator K2 (1 com 2; 3 com 4; 5 com 6) e o motor funcionará no sentido anti-horário. O contato normal aberto K2 (23,24) é responsável por ligar o sinaleiro H3 - Azul que se mantém energizado enquanto o motor funciona no sentido anti-horário.
  5. DESLIGAR: Para interromper o funcionamento do contator, pulsamos a botoeira S0 vermelha; este se abrirá, eliminando a alimentação da bobina K1 ou K2 através do Controlador Lógico Programável (CLP)o que provocará a parada do motor.
  6. EMERGÊNCIA: Apertando-se a botoeira S0 vermelha, o sinaleiro H0 - sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado.
Diagrama elétrico de Partida e Reversão de Motor de Indução Trifásico com CLP está disponível em: 17_09_02 Partida Direta e Reversão com CLP ;
Diagrama elétrico Ladder de Partida e Reversão de Motor de Indução Trifásico com CLP está disponível em: 17_09_02 Ladder de Partida Direta e Reversão com CLP ;

© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 20/11/2017.

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Aula 48 - Manutenção em painel com partida compensadora e reversão de motor de indução trifásico

A partida compensadora com reversão, consiste na alimentação do motor com tensão reduzida através de autotransformador nas bobinas do motor, durante a partida. 
Este desenho está disponível em:
Assim, as bobinas do motor recebem somente 64% da tensão nominal e após determinado tempo haverá comutação retirando o autotransformador e o  motor  passa a receber 100% da tensão nominal. A partida compensadora com reversão proporciona ao operador, duas botoeiras, uma para que o motor gire no sentido horário e outra no sentido anti-horário.
A chave de partida compensadora alimenta o motor com tensão reduzida em suas bobinas na partida. Essa redução é feita através da ligação de um autotransformador em série com as bobinas do motor, após o motor ter acelerado, elas voltam a receber tensão nominal.
A redução da corrente de partida depende do TAP em que estiver ligado o autotransformador: TAP 65% - Redução para 42% do seu valor de partida direta ; TAP 80% - Redução para 64% do seu valor de partida direta. 
Este desenho está disponível em:
A chave de partida compensadora com reversão é utilizada em motores que partem sob carga; o conjugado resistente de partida da carga deve ser inferior à metade do conjugado de partida do motor.


1 - Faça a análise de funcionamento do circuito de comando e potência;
2 - Mude a posição da chave de defeitos (D1 a D8) para a posição 01;
3 - Energize o circuito e inicie a operação de comando;
4 - Constate e anote a característica do defeito;
5 - Verifique em que ponto a sequência operacional está interrompida;
6 - Verifique pelo diagrama o circuito (s) de comando ou controle que falha;
7 - Anote precisamente a falha comprovada com o instrumento de teste no diagrama.

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 31/01/2019.

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Aula 47 - Manutenção em painel com partida triângulo série paralelo e reversão de motor de indução trifásico de 12 terminais.

Partida própria para motor com a execução dos enrolamentos em 220/380/440/760 ou 220/440, onde a tensão da rede, nesta especificação, deve ser necessariamente 220 V.
Na partida executa-se a ligação triângulo série (Δ), apto a receber 440 V e aplica-se a tensão de 220 V. Após a partida o motor deve ser ligado em triângulo paralelo (ΔΔ) assim as bobinas passam a receber tensão nominal de 220 V.
Este desenho está disponível em: 
A partida do motor é feita com as bobinas conectadas em série, fazendo com que tensão se divida entre elas. Depois que o motor atinge rotação nominal, faz-se a troca das ligações para paralelo, recebendo, assim, cada bobina a tensão total. A corrente de partida fica reduzida em quatro vezes, e o mesmo acontece com o conjugado e a potência. Assim, é extremamente recomendado fazer a partida a vazio e somente em máquinas com baixo conjugado resistente de partida.
No momento da partida ligarão os contatores K1 juntamento com K5, fechamento em triangulo série no diagrama de carga, T1 contará um tempo e depois desligará K5 e será acionado os contatores K1, com K3 e K6, fechamento em triangulo paralelo conforme apresenta a figura. Para reversão trocas se K1 e K3 por K2 e K4.

Este desenho está disponível em:
1 - Faça a análise de funcionamento do circuito de comando e potência;
2 - Mude a posição da chave de defeitos (D1 a D8) para a posição 01;
3 - Energize o circuito e inicie a operação de comando;
4 - Constate e anote a característica do defeito;
5 - Verifique em que ponto a sequência operacional está interrompida;
6 - Verifique pelo diagrama o circuito (s) de comando ou controle que falha;
7 - Anote precisamente a falha comprovada com o instrumento de teste no diagrama.

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/09/2021.

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Aula 46 - Manutenção em painel com partida e reversão de motor monofásico

Para energizar o painel, verifique se o esquema de ligação da placa do motor confere com um dos esquemas de ligação apresentados na figura. Caso os esquemas de montagem da placa e do guia sejam iguais, faça as ligações elétricas adequadas, seguindo os esquemas de montagem apropriados e apresentados.
Este Diagrama está disponível em:
Depois de concluídas as ligações elétricas, coloque o motor para funcionar, através do acionamento da botoeira S1, observe qual o sentido de rotação do eixo do motor.
Inverta o sentido de rotação do rotor acionando a botoeira S2, observe que o sentido de rotação do eixo do motor será invertido, caso isto não ocorra, verifique as conexões realizadas, possivelmente contém algum erro de conexão. 
Observe que ao acionar a botoeira S2, você estará desenergizando o contator K2 e energizando o contator K3. Os contatores K2 e K3 realizam conexões diferentes um do outro, o que permite segundo as figuras, que o sentido de rotação do eixo seja invertido. É importante notar que, para motores monofásicos os esquemas de reversão, pode variar segundo o modelo do motor.
Este desenho está disponível em:
18_11_07 Painel de Partida e Reversão Monofásico.
Desligue o motor, através do acionamento da botoeira S0.

1 - Faça a análise de funcionamento do circuito de comando e potência;
2 - Mude a posição da chave de defeitos (D1 a D8) para a posição 01;
3 - Energize o circuito e inicie a operação de comando;
4 - Constate e anote a característica do defeito;
5 - Verifique em que ponto a sequência operacional está interrompida;
6 - Verifique pelo diagrama o circuito (s) de comando ou controle que falha;
7 - Anote precisamente a falha comprovada com o instrumento de teste no diagrama.

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 20/05/2019.

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Aula 45 - Manutenção em painel com partida, reversão e freio CC em motor de indução trifásico

Uma das técnicas ainda usada para parar o motor é a frenagem por corrente contínua, que consiste em retirar a corrente alternada que alimenta o motor e injetar uma corrente contínua no motor e com isso provocando a frenagem do motor. Nesta partida, será implementada, além do freio, a reversão do motor. 
Este desenho está disponível em:
A sequência operacional: Ao pressionar S1, o contator K1 é energizado, fornecendo ao motor uma corrente alternada. Quando o motor é desligado por S0 energizará os contatores K3 e K4 que injetará no motor uma contente contínua, que criará um campo magnético estacionário (fixo) no estator. Este campo se opõe ao movimento do eixo do motor, o que fará com que ocorra a frenagem. Ao pressionar S2, o contator K2 é energizado, e seus contatos principais invertem a alimentação das bobinas fazendo com que o motor inverta seu sentido de rotação. Quando o motor é desligado energizará os contatores K3 e K4 o que freará o motor.
Este desenho está disponível em:
A tensão DC injetada do motor deve ser de aproximadamente 20% da tensão de alimentação do motor, pois este procedimento provoca um aquecimento do motor.


1 - Faça a análise de funcionamento do circuito de comando e potência;
2 - Mude a posição da chave de defeitos (D1 a D8) para a posição 01;
3 - Energize o circuito e inicie a operação de comando;
4 - Constate e anote a característica do defeito;
5 - Verifique em que ponto a sequência operacional está interrompida;
6 - Verifique pelo diagrama o circuito (s) de comando ou controle que falha;
7 - Anote precisamente a falha comprovada com o instrumento de teste no diagrama.

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/05/2019

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Aula 44 - Manutenção em painel com partida estrela triangulo e reversão de motor de indução trifásico

A partida estrela triângulo com reversão, consiste na alimentação do motor com tensão reduzida nas bobinas, durante a partida. 
Este desenho está disponível em:
Assim, as bobinas do motor recebem somente 58% (1 ÷ √3) da tensão nominal e após determinado tempo haverá comutação automática para triângulo e as bobinas passam a receber 100% da tensão nominal. A partida com reversão proporciona ao operador, duas botoeiras, uma para que o motor gire no sentido horário e outra no sentido anti-horário.
Sequência operacional
Botoeira S1 – Energiza-se k4 e k1 (Y horário) e após o tempo pré-determinado por T1 desenergiza-se k4 e energizando k3. (∆ horário).
Botoeira S2 – Energiza-se k4 e k2 (Y anti-horário) e após o tempo pré-determinado por T1 desenergiza-se k4 e energizando k3. (∆ anti-horário).
Os intertravamentos impedem k1 e k2 de serem acionados ao mesmo tempo. O contato fechado de k3 impede que k4 e T1 fique energizado o tempo todo.
Descrição de funcionamento
Este desenho está disponível em:
18_11_05 Painel Partida e Reversão Estrela Triângulo.
Sentido horário - Pressionando S1 energizam-se os contatores k4 e k1 e o temporizador T1 que dá inicio a contagem de tempo. Neste momento, o motor está ligado em estrela e girando no sentido horário, terminando o tempo abre-se o contato do temporizador T1 desenergiza k4 e energizando k3. Agora o motor está ligado em triângulo no sentido horário.
Sentido anti-horário - Pressionando S2 energizam-se os contatores k4 e k2 (observe no diagrama de potência que k2 inverte as fase do motor) e o temporizador T1 que dá inicio a contagem de tempo. Neste momento, o motor está ligado em estrela e girando no sentido anti-horário, abre-se o contato do temporizador T1 desenergiza k4 e energizando k3. Agora o motor está ligado em triângulo no sentido anti-horário.

1 - Faça a análise de funcionamento do circuito de comando e potência;
2 - Mude a posição da chave de defeitos (D1 a D6) para a posição 01;
3 - Energize o circuito e inicie a operação de comando;
4 - Constate e anote a característica do defeito;
5 - Verifique em que ponto a sequência operacional está interrompida;
6 - Verifique pelo diagrama o circuito (s) de comando ou controle que falha;
7 - Anote precisamente a falha comprovada com o instrumento de teste no diagrama.

© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/05/2019

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Aula 43 - Manutenção em painel com motor de dois bobinados com duas velocidades e reversão

Este desenho está disponível em:
O motor de enrolamentos separados possui na mesma carcaça dois enrolamentos independentes e bobinados com números de pólos diferentes. Este tipo de motor proporciona velocidades diferentes em um mesmo eixo. Na grande maioria, são para apenas um valor de tensão, pois as religações disponíveis geralmente permitem apenas a troca das velocidades.
A potência e a corrente para cada rotação são diferentes. No motor de enrolamentos separados a rotação depende do número de pólos magnéticos formados internamente em seu estator, este tipo de motor possui na mesma carcaça dois enrolamentos independentes e bobinados com números de pólos diferentes. Ao alimentar um ou outro, se terá duas rotações, uma chamada baixa e outra, alta.
Este desenho está disponível em:
18_11_04 Painel Partida e Reversão Dois Bobinados.
As rotações dependerão dos dados construtivos do motor, não havendo relação obrigatória entre baixa e alta velocidade. Exemplos: 6/4 pólos (1200 /1800 rpm); 12/4 pólos (600/1800 rpm), etc.
Ao alimentar uma das rotações, deve-se ter o cuidado de que a outra esteja completamente desligada, isolada e com o circuito aberto, pelos seguinte motivos: não há possibilidade de o motor girar em duas rotações simultaneamente; nos terminais não conectados à rede haverá tensão induzida gerada pela bobina que está conectada (neste sistema tem-se construído basicamente um transformador trifásico); caso circule corrente no enrolamento que não está sendo alimentado surgirá um campo magnético que interferirá com o campo do enrolamento alimentado. Essas são as razões pela quais os enrolamentos destes motores são fechados internamente em estrela (Y).

1 - Faça a análise de funcionamento do circuito de comando e potência;
2 - Mude a posição da chave de defeitos (D1 a D8) para a posição 01;
3 - Energize o circuito e inicie a operação de comando;
4 - Constate e anote a característica do defeito;
5 - Verifique em que ponto a sequência operacional está interrompida;
6 - Verifique pelo diagrama o circuito (s) de comando ou controle que falha;
7 - Anote precisamente a falha comprovada com o instrumento de teste no diagrama.

© Direitos de autor. 2018: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 30/04/2019

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Aula 42 - Manutenção em painel com motor "Dahlander" de duas velocidades e reversão

Este diagrama está disponível em:
O Motor de indução Dahlander proporciona velocidades diferentes em um mesmo eixo. Na grande maioria, são para apenas um valor de tensão, pois as religações disponíveis geralmente permitem apenas a troca das velocidades. 
A potência e a corrente para cada rotação são diferentes. Este é  um motor  com  enrolamento especial que  pode  receber  dois  fechamentos diferentes,  de  forma  a  alterar  a quantidade  de pólos, proporcionando,  assim,  duas velocidades distintas,  mas  sempre com  relação 1:2. 
O motor Dahlander é um motor trifásico que permite seu acionamento em duas velocidades diferentes, nesta partida as duas velocidades e reversão serão selecionadas por botões. 
Este desenho está disponível em:
18_11_03 Painel Partida e Reversão Dahlander.
A Partida do motor Dahlander com reversão, destina-se a máquinas que partem em vazio ou com carga e permitindo a inversão do sentido de rotação. A corrente de sobrecarga do disjuntor motor deve ser ajustado para a corrente de serviço (nominal do motor). 
Este comando não possui inter-travamento permitindo a mudança de baixa velocidade para alta e reversão.

1 - Faça a análise de funcionamento do circuito de comando e potência;
2 - Mude a posição da chave de defeitos (D1 a D8) para a posição 01;
3 - Energize o circuito e inicie a operação de comando;
4 - Constate e anote a característica do defeito;
5 - Verifique em que ponto a sequência operacional está interrompida;
6 - Verifique pelo diagrama o circuito (s) de comando ou controle que falha;
7 - Anote precisamente a falha comprovada com o instrumento de teste no diagrama.

© Direitos de autor. 2018: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 31/03/2019

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Aula 41 - Manutenção em painel com partida consecutiva de 4 motores de indução trifásico

Este desenho está disponível em:
A partida consecutiva de motores trifásicos é a série de operações desencadeadas por um sistema de comandos elétricos. 
Esse sistema introduz no circuito dois ou mais motores com suas partidas em sequência. Esse tipo de partida pode ser realizado por meio de comandos elétricos e com o auxilio de relés temporizadores. Ao pressionar S1, a bobina do contator K1 é energizada juntamente com o temporizador T1 que inicia a sequência de acionamento. O temporizador T1 aciona a bobina do contator K2 é energizada juntamente com o temporizador T2, a sequencia vai se repetindo até os quatro motores funcionarem.
Este desenho está disponível em:

1 - Faça a análise de funcionamento do circuito de comando e potência;
2 - Mude a posição da chave de defeitos (D1 a D8) para a posição 01;
3 - Energize o circuito e inicie a operação de comando;
4 - Constate e anote a característica do defeito;
5 - Verifique em que ponto a sequência operacional está interrompida;
6 - Verifique pelo diagrama o circuito (s) de comando ou controle que falha;
7 - Anote precisamente a falha comprovada com o instrumento de teste no diagrama.

O diagrama de defeitos está disponível em: 25_06_02 Defeitos em Partida Sequencial 4 Motores.

© Direitos de autor. 2018: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 28/02/2019

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Aula 40 - Manutenção em painel com motor de rotor bobinado com aceleração rotórica e reversão

Este desenho está disponível em:
A Partida com aceleração rotórica só é permitida para motores com rotor bobinado, pois a corrente de partida é controlada por meio da inserção de resistores em série com as bobinas do rotor do motor.
A vantagem da utilização deste motor é que ele mantém o torque constante mesmo com a rotação reduzida, por isso é muito utilizado em pontes rolante e elevadores.
Para controlar a corrente de partida e rotação desse motor são utilizados bancos de resistores em série com os enrolamentos do rotor.
Os motores de rotor bobinado possibilitam o aumento de sua resistência rotórica através da utilização de um banco de resistência externa, conectada ao circuito rotórico, aumentando o conjugado de partida com corrente relativamente baixa.
Este desenho está disponível em:
21_09_01 Painel Partida e Reversão com Aceleração Rotórica.

O motor parte com os anéis coletores não curto-circuitados, e na medida em que o motor vai ganhando velocidade, o reostato deve diminuir sua resistência progressivamente até atingir o menor valor possível e então o mesmo deve ser curto-circuitado quando o motor atinge a rotação nominal.

1 - Faça a análise de funcionamento do circuito de comando e potência;
2 - Mude a posição da chave de defeitos (D1 a D8) para a posição 01;
3 - Energize o circuito e inicie a operação de comando;
4 - Constate e anote a característica do defeito;
5 - Verifique em que ponto a sequência operacional está interrompida;
6 - Verifique pelo diagrama o circuito (s) de comando ou controle que falha;
7 - Anote precisamente a falha comprovada com o instrumento de teste no diagrama.

O diagrama de defeitos está disponível em: 25_06_01 Defeitos em Partida e Reversão com Aceleração Rotórica.

© Direitos de autor. 2018: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 31/05/2025

sábado, 30 de setembro de 2023

Aula 39 - Inspeção e medidas de Luminosidade no ambiente de trabalho.

 Existem parâmetros estabelecidos na NR-17 no que diz respeito a luminosidade no ambiente de trabalho. Por isso, hoje vamos explicar melhor quais são eles e de que forma o não cumprimento pode afetar a saúde e o bem-estar dos colaboradores.
Figura 01 - Medição de luminosidade
no ambiente de trabalho
A luminosidade no ambiente de trabalho parece ser um fator primário, mas ainda sim são estabelecidos parâmetros na NR-17 que determinam a quantidade mínima de iluminação para diversas atividades.
Muitos podem não saber que a iluminação é um fator muito importante, pois ela também é responsável pela garantia da qualidade dos serviços/produtos, pela produtividade da equipe, mas principalmente para evitar acidentes de trabalho.
Assim como a acústica do ambiente, uma iluminação inadequada pode até prejudicar a saúde física e psicológica do colaborador.
O que a NR-17 fala sobre a luminosidade no ambiente de trabalho, aqui estão os itens mais importantes da NR-17 com relação a iluminação:
  • Item 17.5.3 – Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
  • Item 17.5.3.1 – A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
  • Item 17.5.3.2 -A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
  • Item 17.5.3.3 – Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.
  • Item 17.5.3.4 – A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência.
  • Item 17.5.3.5 – Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.
Uma boa iluminação no trabalho poderá reduzir riscos de acidentes.
Figura 02 - Níveis de luminosidade
no ambiente de trabalho
O campo de visão fica claro e você percebe muito mais rápido quando algo está errado ou em situação de perigo não representando apenas uma questão estética, mas um ambiente seguro.
Para medir a luminosidade é utilizado um aparelho chamado luxímetro, ele pode ser um instrumento digital portátil utilizado para facilitar as auditorias e fiscalizações.
Figura 03 - Luxímetro Digital
Minipa – Modelo MLM 1011
A medição é realizada através de um sensor que é capaz de analisar a intensidade da luz.
Segundo a ABE “A NBR ISO 8995-1 é direcionada para ambientes de trabalho internos, e todas as novas obras e reformas devem estar adequadas à determinação.
A nova norma substitui a ABNT NBR 5413 - Iluminância de interiores, com última revisão em 1992, e a ABNT NBR 5382 - Iluminação de ambientes de trabalho, que havia sido inicialmente publicada em 1977 e que se encontrava sem atualização há 28 anos.
O laudo indica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

A norma de requisitos de luminosidade pode ser baixada em: NBR 5413 – Norma sobre iluminação em locais de trabalho.

O arquivo para análise e laudo de Iluminação Ambientes de Trabalho elaborado por Sinésio Gomes pode ser baixado em: 23_09_10 Manutenção - Análise de Luminosidade por Luxímetro.

© Direitos de autor. 2023: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 01/09/2023.

terça-feira, 26 de setembro de 2023

Aula 38 - Manutenção de circuitos de controle de iluminação no ambiente de trabalho.

 Em geral, as instalações elétricas comerciais e industriais podem utilizar interruptores simples, paralelos, intermediários ou ainda sensores. Embora o objetivo final seja ligar e desligar a iluminação, na maioria das vezes, cada um deles permite atender uma certa necessidade do ambiente.

Figura 01 - Interruptor Pulsador
A fim de explicar melhor as diferenças entre esses produtos e suas aplicações, apresento uma breve descrição de cada um, com alguns exemplos práticos.

Interruptor pulsador - O Interruptor pulsador possui uma gravação de campainha em seu interruptor. Quando pressionado fecha um circuito elétrico. 
Seu interruptor tem volta automática. Muito utilizado para acionamento de campainhas em geral. No diagrama unifilar da figura 01 há a indicação dos condutores de: neutro, fase, terra e retorno.

Para as instalações temos que identificar os condutores, o fio fase é o que vem do disjuntor, desde o quadro de distribuição até onde será instalado o interruptor, já o fio neutro tem origem no barramento neutro do quadro de energia, geralmente é na cor azul claro, e segue para qualquer ambiente onde estará o bocal da lâmpada, ele garante a segurança quando necessitamos substitui-la, o terceiro fio chama-se fio de retorno, que tem função essencial de ligar a lâmpada ao interruptor. Para os fios fase e de retorno, não existe regra para as cores, mas jamais poderá ser na cor azul claro (neutro) ou verde/amarelo (proteção).
Figura 02 - Interruptor Simples
As escolha da seção dos condutores adequada á instalação deve ser de; 1,5 mm para interruptores, 2,5 mm para tomadas de 10 amperes e 4 mm para tomadas de 20 amperes.
 
Interruptores simples - Quando há necessidade de ligar e desligar uma lâmpada ou um grupo de lâmpadas, a partir de um só ponto de comando, este é o tipo de interruptor indicado. 
Portanto, sua utilização é comum em ambientes como banheiros e dispensas, por exemplo. Em geral, os interruptores simples do tipo mais comum (unipolares) possuem apenas 2 terminais para a ligação dos cabos (“fios”). 
No diagrama unifilar da figura 02 há a indicação dos condutores de: neutro (azul), fase (vermelho) terra (verde) e retorno (amarelo). 

Figura 03 - Interruptor Dimmer
Interruptores Dimmer
 - O dimmer é um dispositivo elétrico rotativo, que quando está em série com uma lâmpada, tem a capacidade de alterar os valores de luminosidade produzida pela lâmpada. Para ambientes em que é necessário estar atento, geralmente o nível de iluminação é alta, já em ambientes onde a prioridade é o relaxamento e a sensação de acolhimento, o nível de iluminação baixa dá um toque especial.
Para variar a utilização dos ambientes ou para alterar a iluminação nos diferentes períodos do dia existe o dimmer, que é um componente capaz de alterar o nível de iluminação nos ambientes.
Os dimmeres mais antigos funcionam com um potenciômetro, que nada mais é do que uma resistência variável. Esse potenciômetro regula a quantidade de corrente que chega na lâmpada, sendo essa relação inversamente proporcional. Quanto maior a resistência, menor a corrente elétrica que chega na lâmpada e consequentemente, menor será a iluminação emitida. 
O dimmer é instalado de forma semelhante a instalação de um interruptor simples. Conecte o cabo de fase no borne indicado do dimmer, esse borne geralmente vem com a letra L, o cabo de retorno será instalado no outro borne do dimmer e também no soquete da lâmpada. A lâmpada também deve receber o cabo de neutro, diretamente do quadro de distribuição, assim como mostra o esquema da figura 03.

Interruptores paralelos - Os interruptores paralelos também são conhecidos como three-way. Eles permitem ligar e desligar uma lâmpada ou grupo de lâmpadas, a partir de dois locais diferentes. 
Figura 04 - Interruptores paralelos.
Assim, sua utilização é comum em corredores e dormitórios, por exemplo. Nestes últimos, é frequente encontrar um interruptor próximo à porta de acesso e outro na cabeceira da cama. 
Os interruptores paralelos mais comuns são unipolares, e possuem 3 terminais para a ligação dos cabos.
Repare que na interconexão entre os interruptores são utilizados dois fios de retorno, além do fio retorno que se conecta com a lâmpada no circuito, ou seja, em um circuito com interruptores paralelos utilizamos 3 fios de retorno.
 No diagrama unifilar da figura 04 há a indicação dos condutores de: neutro (azul), fase (vermelho) terra (verde) e de três cabos de retorno (amarelo). 

Interruptores intermediários - Os interruptores intermediários, também conhecidos como chave cruz ou ainda four-way, são utilizados em conjunto com dois interruptores paralelos. 
Figura 05 - Interruptores paralelos
e intermediário
.

Eles permitem ligar e desligar uma lâmpada ou grupo de lâmpadas, a partir de três ou mais pontos de comando. Portanto, encontram aplicação em locais como corredores e escadarias com múltiplos acessos, por exemplo.
Esses interruptores possuem 4 terminais para a ligação dos cabos. E eventualmente, podem trazer alguma marcação no corpo, para facilitar a distinção de outros produtos parecidos, que também possuem 4 terminais, como os interruptores simples bipolares.
Na instalação, utilizam-se os interruptores paralelos nos extremos, intercalando-se interruptores intermediários entre eles, em número  suficiente para atender todos os pontos de comando requeridos pelo ambiente. 
No diagrama unifilar da figura 05 há a indicação dos condutores de: neutro (azul), fase (vermelho) terra (verde) e de cinco cabos de retorno (amarelo). 

Figura 06 - Relé fotoelétrico.
Relé fotoelétrico 
- A finalidade do relé fotoelétrico é substituir o comando manual de iluminação por um comando automático. Isso significa que a lâmpada acende ao anoitecer e apaga ao amanhecer. O esquema multifilar e unifilar para instalar corretamente o relé fotoelétrico para o comando de iluminação em lâmpadas incandescentes está na figura 06.
Para o comando de lâmpadas a vapor de mercúrio, vapor de sódio e multi-vapor metálico (lâmpadas de descarga) são necessários um reator para cada lâmpada com potências equivalentes. Logo, cada lâmpada deverá ter o seu respectivo reator com potência igual à da lâmpada. 

Figura 07 - Interruptor bipolar.
Interruptor bipolar
 - Os interruptores bipolares são utilizados em sistemas bifásicos para comandar lâmpadas em um único ponto de comando. Ele possui possui quatro pontos de conexão elétrica, podemos descrever ele como sendo dois interruptores simples acionados por uma única tecla. Isso ocorre para que ambas as fases sejam interrompidas no circuito, visando segurança ao trocar uma lâmpada. Como temos um circuito bifásico, não temos mais fio neutro, apenas fases, retorno e terra. Em nossa carga (lâmpada incandescente) ficam dispostos os fios de retorno.
No diagrama unifilar da figura 07 há a indicação dos condutores de: Fase R (preto), fase S (vermelho) terra (verde) e de dois cabos de retorno (amarelo). 

Figura 08 - Interruptor bipolar paralelo.
Interruptor bipolar paralelo - O interruptor bipolar paralelo é utilizado em sistemas bifásicos (duas fases). Instala-se esse interruptor para ligar e desligar lâmpadas em dois pontos de comandos dentro do mesmo ambiente, como escadarias ou corredores. Assim como os demais interruptores já apresentados, o interruptor bipolar paralelo possui como características elétricas principais 10 A  e 250 V. A Figura 8 apresenta o esquema funcional para o circuito com interruptor bipolar paralelo e lâmpada incandescente e o esquema unifilar para um circuito com interruptores bipolares paralelos e lâmpada incandescente..
Figura 09 - Sensor de presença
É possível visualizar que o interruptor paralelo possui seis pontos de conexão elétrica. Assim como ocorre com o interruptor bipolar simples, é como se tivéssemos dois interruptores paralelos sendo acionados por uma única tecla simultaneamente. De acordo com a NBR5410, é obrigatório que os pontos centrais recebam os fios fase do circuito em um dos interruptores e os outros quatro pontos, inferior e superior, recebam fios de retorno do circuito.
No diagrama unifilar da figura 06 há a indicação dos condutores de: Fase R (preto), fase S (vermelho) terra (verde) e de seis cabos de retorno (amarelo).

Sensor de presença - Os sensores de presença são comumente utilizados nas instalações elétricas residenciais, comerciais e prediais, principalmente para acionamento de lâmpadas ou portas por exemplo. Sensores de presença são basicamente dispositivos capazes de detectar movimentos de determinados corpos.
Quando o sensor detecta algum movimento um relé é acionado, fechando um contato normalmente aberto, permitindo a passagem da corrente elétrica e acionando um componente por exemplo, que neste caso será acionada uma lâmpada.
No diagrama unifilar da figura 09 há a indicação do condutor de: Fase R (preto), neutro (azul) e de retorno (amarelo).

Tomadas

As tomadas são dispositivos que permitem ligações elétricas provisórias de aparelhos portáteis industriais e eletrodomésticos. A ligação é feita através de encaixe entre o plugue (móvel) e a tomada (fixa), figura 07.
A partir de 2011, conforme o novo padrão brasileiro, só podem ser comercializados plugues com três pinos e tomadas com três furos (neutro, terra e fase), figura 08. Tais tomadas permitem a ligação de aparelhos por meio de plugues de dois e três pinos redondos. Os plugues de três pinos são utilizados em aparelhos que necessitam de aterramento. O terceiro pino (central), realiza a ligação com o fio terra, evitando que o consumidor sofra um choque elétrico ao ligar aparelhos com falha de isolação.
Figura 10 - Plugue e tomada.
O novo padrão brasileiro foi desenvolvido com o objetivo de diminuir as possibilidades de choque elétrico, incêndios e mortes. Por isso, as tomadas possuem formato em poço, o que impede o contato acidental do usuário com o pino energizado.
Configurações para os plugues e tomadas do padrão brasileiro:
  • Com diâmetro de 4 mm para corrente nominal de até 10A (TUG)
  • Com diâmetro de 4,8 mm para corrente nominal de até 20A (TUE)
Essa distinção existe para garantir que os consumidores não liguem equipamentos de alta potência em um ponto não projetado para esse fim.
As tomadas até 10A, com pinos mais finos e que são mais facilmente encontradas em nossas residências, são classificadas como tomadas de uso geral ou TUG, visto que ela podem ser aplicadas com os mais diversos tipos de equipamentos de baixa potência.
Figura 11 - Posição dos cabos.
As tomadas até 20A, com pinos mais grossos, não são encontradas em todas residências. Existem apenas em algumas delas quando o projetista fez o dever de casa. Isso porque elas são destinadas a utilização de equipamentos de potência média, de apenas alguns aparelhos específicos e que, em geral, não ficam mudando de lugar a todo momento. Estas tomadas de até 20A são classificadas como tomadas de uso específico ou TUE. Podemos classificar como TUE as tomadas que serão utilizadas para alimentar, por exemplo, lavadoura de roupas, forno microondas, forno elétrico, ar condicionado, torneira elétrica, chuveiro elétrico, secador de cabelo, dentre outros.
Figura 12 - Chuveiro.
O chuveiro no diagrama elétrico ele é considerado como um ponto de TUE, mas na ligação elétrica física, como em 95% ele possui uma corrente superior a 20A, ele não poderá utilizar a tomada e plugue para 20A. Neste caso, utiliza-se conectores de porcelana ou baquelite, que suporta temperaturas e correntes adequadas. Utilizar elementos plásticos em correntes elevadas é certeza de deterioração dos elementos, derretimento e possivelmente curto-circuito, figura 09. Por fim, em relação a ligação elétrica das tomadas, conforme normas brasileiras vigentes a mesma deve ser instalada para que fique a altura padronizada do piso acabado:
  • 0,30 metro (baixa)
  • 1,30 metro (média)
  • 2,20 metros (alta)
No link a seguir exemplos de diagramas unifilares para ensaio de controle de iluminação do tipo: pulsadorsimplesparalelointermediáriobipolarbipolar paralelodimerizadofotoelétricotemporizado , automático e por relé de impulso e seu diagrama funcional . Há também o diagrama unifilar para ensaio de controle de iluminação por relé de impulso e sensor de presença e o diagrama do quadro de cargas, ambos realizado pelo Engenheiro Eletricista Márcio Luiz de Paula, para montagem em laboratório.

© Direitos de autor. 2019: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 28/02/2023