sábado, 2 de dezembro de 2023

Professor, hoje tem aula de quê ???

Seja bem-vindo ao Blog do Professor Sinésio R. Gomes.
Na seção " Professor, hoje tem aula de quê ??? " você encontrará artigos interessantes e material das aulas teóricas e práticas. 
A seção de informações é dividida por matérias e temas dirigidos aos alunos de cursos técnicos de Eletroeletrônica, Aprendizagem Industrial na área de Eletricista de Manutenção e Engenharia Elétrica.

Diagramas elétricos de Simuladores de Defeitos revisados aplicados ao Curso Técnico em Eletroeletrônica ministrados pelo Professor Sinésio Raimundo Gomes na Matéria de Manutenção de Sistemas Elétricos Industriais estão disponíveis abaixo: 
  1. Partida Direta por botões: FT01 Partida Direta por Botões;
  2. Partida e Reversão por fim de curso: FT02 Partida e reversão;
  3. Partida Estrela Triangulo: FT03 Partida Estrela Triangulo;
  4. Partida Consecutiva de 4 Motores: FT04 Partida Consecutiva;
  5. Partida de Motor com Reversão e Freio CC: FT05 Partida Reversão e Freio CC;
  6. Partida de Motor de Indução Dahlander: FT06 Partida Motor Dahlander;
  7. Reversão de Motor - Duplo enrolamento: FT07 Partida Motor de Duplo enrolamento;
  8. Aceleração Rotórica de Motor de Rotor Bobinado: FT08 Partida Motor de Rotor Bobinado;
  9. Partida de Motor - Duplo enrolamento: FT09 Partida Motor de Duplo enrolamento;
  10. Reversão de Motor de Indução Dahlander: FT10 Reversão Motor Dahlander;
  11. Simulador de Defeitos Partida Estrela Triângulo SD 30 Partida Estrela Triângulo ;
  12. Simulador de Defeitos Aceleração RotóricaSD31 Partida Motor de Rotor Bobinado;
  13. Simulador de Defeitos Reversão CompensadoraSD32 Partida e Reversão Compensadora;
  14. Simulador de Defeitos Reversão Aceleração RotóricaSD33 Reversão Rotor Bobinado;
  15. Simulador de Defeitos
  16. Simulador de Defeitos Compensadora TCSD35 Partida e Reversão Compensadora;
  17. Simulador de Defeitos Partida de Motor Dahlander: SD36 Partida Dahlander;
  18. Simulador de Defeitos Reversão e Freio CCSD37 Partida Reversão e Freio CC ;
  19. Simulador de Defeitos Duplo BobinadoSD38 Dois Bobinados duas Velocidades;
  20. Simulador de Defeitos Reversão Estrela Triângulo SD 39 Reversão Estrela Triângulo ;
  21. Simulador de Defeitos Reversão 2 Bobinados: SD40 Reversão 2 Bobinados 2 Velocidades ;
  22. Simulador de Defeitos Partida Sequencial para 4 Motores: SD41 Partida Sequencial 4 M;
  23. Simulador de Defeitos Reversão de Motor Dahlander: SD42 Reversão Dahlander;
  24. Simulador de Reparos Gerais Partida Estrela Triângulo SRG 43 Partida Estrela Triângulo . 
Diagramas de Comados Elétricos revisados aplicados ao Curso Técnico em Eletroeletrônica ministrados pelo Professor Sinésio Raimundo Gomes na Matéria de Manutenção de Sistemas Elétricos Industriais estão disponíveis no link a seguir: Comandos Elétricos II .

Diagramas de Automação Industrial e programação ladder aplicados ao Curso Técnico em Eletroeletrônica ministrados pelo Professor Sinésio Raimundo Gomes na Matéria de Manutenção de Sistemas Elétricos Industriais estão disponíveis no link a seguir:  Controle e Automação Industrial .

© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 21/04/2016.

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Aula 57 - Qualidade: conceito e aplicação no mundo do trabalho

O conceito de qualidade evoluiu ao longo dos anos. Ele começou com o foco apenas no produto, ou seja, qualidade era atender os requisitos do produto. E com o avanço da tecnologia, globalização e aumento da concorrência, o conceito de qualidade deixa de olhar apenas para o produto e passa a enxergar o cliente. Assim, busca atender as necessidades do cliente.
Então, se a qualidade nos leva a comprar ou não um produto, dentre uma infinidade de conceitos, podemos resumir que qualidade é produzir o produto correto (dentro das especificações exigidas), desde a primeira vez, e que o cliente esteja disposto a pagar.
Com esse conceito, você deve perceber o quanto a qualidade é importante para os processos de uma empresa, isso reforça a importância dessa unidade de estudo, em que você poderá reconhecer a aplicabilidade dos princípios da qualidade e da qualidade total, em contextos e circunstâncias do mundo do trabalho.
A qualidade, para surtir os efeitos desejados, deve ser encarada como benefício e não como dever ou obrigação das pessoas. Podemos concluir, assim, que qualidade depende dos padrões exigidos por quem recebe o produto ou serviço. Numa empresa, a qualidade não está apenas nas peças que produz, mas em todos os serviços. Portanto, qualidade não é responsabilidade de um indivíduo, setor, departamento ou divisão, mas sim de todos.
Diante desse conceito, podemo dizer que qualidade:

  • É tratar o próximo processo, após o seu, como cliente e ser tratado como cliente pelo processo anterior ao seu.
  • É aplicação em cada processo da organização.
  • É fazer certo da primeira vez, sempre.
  • É a busca permanente da perfeição.

Aí surge o conceito de qualidade total, que nada mais é do que a busca da satisfação de todas as pessoas e ecossistema que envolvem a empresa. Ou seja, a qualidade total busca atender as necessidades dos clientes, fornecedores, colaboradores, acionistas e vizinhos (sociedade e meio ambiente).
A qualidade total possui vários conceitos, mas de uma forma geral, é atender a necessidade do cliente, quanto ao prazo, custo e qualidade, superando suas expectativas, de maneira a fidelizar esse cliente.
Atender ao desejo e necessidades de todos, e ainda ter lucro, não é tão simples. É por isso que existem os princípios da qualidade total, para nos auxiliar a atender todas essas expectativas.
Quem faz a qualidade são todos os profissionais conscientes de seu papel, que buscam exercer bem suas atividades e aumentar seus conhecimentos a cada dia, pois o cliente é qualquer pessoa, empresa ou processo que se utiliza do serviço, produto ou informação disponibilizada ou fabricada pela empresa. Dessa forma, a qualidade não depende de uma equipe de “controle de qualidade“. Ela é construída durante toda a atividade de elaboração do produto ou serviço, desde a sua concepção até o uso pleno pelo cliente.
Devemos registrar e definir procedimentos para garantir que nenhuma mudança (de pessoal, de turno, de escala...) prejudique ou altere a qualidade do produto ou serviço.
Os princípios da qualidade total propõem novas atitudes, valores e objetivos. Estas são as mudanças que as empresas estão adotando ou que irão adotar, como consequência da revolução da qualidade. O princípio da constância de propósito percebe que a adoção de novos valores é um processo lento e gradativo, que deve levar em conta a cultura existente na organização. No entanto, esses princípios devem ser repetidos, reforçados, persistente, contínuo e estimulados em sua prática, até que a mudança desejada se torne consolidada.

© Direitos de autor. 2016: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 21/02/2016.

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Aula 56 - Situação de riscos e acidentes de trabalho

ACIDENTE DE TRABALHO
Um acidente de trabalho é algo que sempre deve ser evitado. Veja a seguir a definição de acidente de trabalho de acordo com a lei 8213/91, que dispõe sobre os planos e benefícios da previdência social.
De acordo com a Lei 8.213/91, no art. 19, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII dos art. 11 desta lei, provocando lesão ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho."

SITUAÇÕES DE RISCO
Imagine que você esteja andando em uma fábrica e se depara com uma condição insegura, que é uma situação que favorece à possibilidade de acontecer um acidente, por exemplo: uma mancha de óleo no chão. Como ninguém se acidentou por causa dela, podemos dizer que este evento (você se deparar com a mancha) é um incidente de trabalho. Mas se você tivesse caído por causa da mancha, seria um acidente de trabalho.










ATO INSEGURO
Temos também o conceito de ato inseguro, que caracteriza algo que uma pessoa faz e que pode levar a um acidente. Por exemplo: imagine que você veja um soldador trabalhando sem usar os EPI (bota de segurança, perneira, luva de raspa, entre outros). Se nada de mau aconteceu até o momento, então não houve um acidente, mas eles estão expostos a diversos tipos de radiações que podem provocar danos à saúde do soldador, como queimaduras na pele e nos olhos. Em outras palavras, ao operar a máquina de solda desta maneira, ele está operando de forma insegura, ou seja, realizando um ato inseguro.
Desta forma, atos inseguros e condições inseguras devem ser evitados para não causar acidentes. Mas há também os agentes agressores à saúde, que podem nos trazer danos. 

AGENTES AGRESSORES À SAÚDE
Agentes agressores à saúde são os agentes físicos, químicos e biológicos, considerados como riscos ambientais quando estão presentes no ambiente de trabalho em determinadas concentrações ou intensidade, acima de limites predeterminados.
Os agentes agressores à saúde, como o próprio nome sugere, podem colocar em risco a saúde dos trabalhadores. Por exemplo: se a empresa utiliza substâncias ácidas, essas são agentes agressores e, portanto, os trabalhadores devem evitá-los ou poderão se ferir se tiverem contato com esses ácidos.
Outros exemplos de agentes agressores são:
  • Cavacos de usinagem;
  • Fluido de corte;
  • Fios elétricos energizados e expostos.

Poeira, névoa e respingos também podem ser considerados agentes agressores, dependendo da situação. Como exemplo, a usinagem de alguns materiais, como Celeron, grafite e outros, ao invés de produzir cavacos, produz pó. E este pó pode ser muito prejudicial à saúde.

Para não se prejudicarem com esses agentes agressores, os trabalhadores devem usar os equipamentos de proteção individual (EPI) e os equipamentos de proteção coletiva (EPC). 
Para que um trabalhador se encontre em uma situação de risco, é preciso que esteja presente pelo menos um dos 3 fatores definidos anteriormente:

  • Um ato inseguro;
  • Uma condição insegura;
  • Um agente agressor. 

Você já conheceu alguns conceitos que envolvem acidentes de trabalho. Agora, veja algumas situações que podem levar uma pessoa a sofrer um acidente de trabalho e que devem ser evitadas:


Observe o técnico operando uma furadeira. Repare que o operador não está usando os óculos de segurança e também está usando manga comprida. Essa imagem caracteriza dois atos inseguros, pois um cavaco pode facilmente voar para os olhos do operador e a manga comprida pode encostar no mandril girando, considerando uma situação de risco.
O ato inseguro é todo comportamento irregular que pode gerar problemas no local de trabalho ou acidentes mais graves. Normalmente, eles acontecem por falta de atenção durante as atividades naqueles lugares que tem alto índice de risco. É importante lembrar que cerca de 80% dos acidentes de trabalho são decorrentes de comportamentos de risco. 
Nem todo ato inseguro é realizado conscientemente, às vezes, por rotina, costume ou mesmo sem perceber, podemos nos expor a riscos no ambiente de trabalho.

CONDIÇÃO INSEGURA
Veja, a seguir, outra situação, na qual é possível ver um grande vazamento na tubulação. Se o líquido vazando é água, temos uma situação insegura, pois o chão nas proximidades tende a ficar escorregadio. Se há terra, forma lama e alguém pode cair. Se o líquido vazando é um produto químico, ele se torna um agente agressor por ser prejudicial à saúde, ou seja, temos nesse exemplo uma condição insegura.
Existem muitos exemplos de lugares inadequados para trabalhar, mas alguns, como falta de equipamentos, circulação perigosa, falhas elétricas, alto nível de ruído, falta de equipamento de proteção, sujeira, má iluminação ou pisos estragados são os mais encontrados.

AGENTE AGRESSOR

A próxima situação envolve energia elétrica. Imagine que um trabalhador tenha verificado que o cabo, como mostrado na figura, está alimentando uma fresadora da empresa em que trabalha. Nitidamente, podemos ver que houve ruptura da capa dos fios e, se energizados, há riscos de choque elétrico para quem se aproximar.
O choque não é a única coisa que pode acontecer com uma pessoa, devido a correntes elétricas.  Além do choque, uma corrente elétrica elevada pode gerar um arco elétrico e provocar queimaduras sérias na pele da pessoa e, em alguns casos, queimaduras internas.
Além disso, quando uma corrente elétrica circula por um fio, é gerado em volta dele um campo eletromagnético que pode interagir com as células do organismo humano. Dependendo da intensidade deste campo, pode haver consequências para a pessoa, como leucemia e câncer em diversos órgãos do corpo.

Por tudo isso, é bom ficar afastado da eletricidade. Assim, se você vir um cabo caído, ou um fio descascado, procure imediatamente alguém da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e relate o ocorrido.

© Direitos de autor. 2014: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 31/07/2015

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Aula 55 - Riscos ambientais existentes contexto industrial

Vamos analisar dois fatores de riscos gerados na fabricação e manutenção mecânica: os vazamentos de óleo e a água gerada nos processos industriais. 

VAZAMENTOS
As máquinas-ferramenta, como tornos, fresadoras ou mandriladoras, devem estar bem reguladas e receber manutenção periódica. 
Alguns tipos muito comuns de vazamento que podem ser encontrados em ambientes industriais são os vazamentos de óleo hidráulico, de lubrificação, de corte da máquina, nas juntas, nas conexões, nas tampas ou mesmo nas tubulações e mangueiras.
Vazamentos de óleo podem causar sérios danos à saúde, para a empresa e para a natureza. Além disso, óleo pode ser inflamável. Por isso, faíscas, chamas ou o próprio calor gerado nos processos pode causar incêndios. Ao identificar uma situação de vazamento, é preciso entrar imediatamente em contato com os técnicos de segurança da empresa.
Vazamentos do fluido de corte, por sua vez, costumam escorrer pelo chão da fábrica. Mas, neste caso, é possível coletá-lo. Há empresas que colocam ralos no chão da fábrica, de maneira que todo resíduo que escorrer seja descartado em um grande reservatório instalado sob o local. Isso garante que os fluidos contaminados gerados na fábrica não serão jogados no esgoto comum, promovendo a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente.

ÁGUA
Além dos vazamentos de óleo, a água utilizada nos processos de fabricação e manutenção mecânica também pode causar riscos ao meio ambiente.
Em uma indústria, além da água utilizada para consumo humano (para beber e para higiene), também existe a água empregada para resfriamento de equipamentos, das peças que estão sendo produzidas ou ainda para outros fins junto às máquinas.
Toda essa água utilizada na empresa nos processos industriais pode estar contaminada e deve ser coletada separadamente da água usada para fins de consumo humano. Seu descarte deve ser feito, preferencialmente, por meio de empresas especializadas.
É muito importante que o descarte dos resíduos seja feito de forma segura ao meio ambiente, uma vez que, mesmo com todos os cuidados, ainda podem acontecer acidentes. 
A contaminação do solo e dos lençóis freáticos pode causar doenças e mortes, além de gerar multas altas para a empresa por parte dos órgãos ambientais responsáveis pela fiscalização e a interdição da empresa acontece em casos mais extremos. 
Soluções de emergência devem ser planejadas de modo a conter a contaminação e evitar que ela se alastre.

© Direitos de autor. 2014: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 31/07/2015

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Aula 54 - Preservação ambiental aplicados a contexto industrial

3 Rs – REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR
A todo momento vemos movimentos que buscam produtos “ecologicamente corretos”, sejam produtos reciclados, grupos de compra e venda de produtos usados, até mesmo leis que buscam um desenvolvimento sustentável, como por exemplo, a lei que proíbe o uso das sacolinhas plásticas no supermercado. Isso ocorre devido à crescente preocupação com a preservação do meio ambiente.
Nesta aula iremos estudar os princípios da preservação ambiental, os tipos de resíduos e suas formas de descarte.
Na indústria, essas ações podem ser percebidas através da economia do consumo de água e energia; da reutilização dos resíduos na própria linha de produção, ou para a fabricação de outros produtos, assim como, na reciclagem dos produtos ao fim do seu ciclo de vida.
Vale ressaltar que a prevenção parte do princípio da não degradação do meio ambiente, ou seja, a não geração de resíduos. Porém, quando não é possível evitar a geração de resíduos, devemos reaproveitá-los e reutilizá-los ao máximo, para reduzir o que será descartado. Quando atingirmos o limite de utilização, devemos encontrar uma forma de descarte consciente, minimizando o impacto no meio ambiente.

RESÍDUOS SÓLIDOS
Os resíduos sólidos são materiais, substâncias, objetos ou bens descartados resultantes de atividades humanas em sociedade, cuja a destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
Os resíduos gerados pela atividade humana, no ambiente industrial ou em qualquer outro local, vêm se acumulando e degradando o ambiente natural, fazendo com que os recursos fiquem mais escassos e, consequentemente, tornando-os mais caros. Contudo, o aterro sanitário é o local onde esses resíduos gerados, pela ação humana, são compactados e aterrados, cobertos por uma camada de areia ou argila. Outro fator importante é que esses aterros são construídos em locais afastados das cidades em razão do mau cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e das águas subterrâneas.
A rede pública de esgotos tem papel fundamental na preservação do meio ambiente, de acordo com a Lei Nº 12.305/10.
Segundo a Lei Nº 12.305/10, rejeitos pesados são resíduos que, depois de esgotados todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentam outra possibilidade que não seja permitida.

A NBR 10004:2004 classifica os resíduos como de casse I e II.
Segundo a norma NBR 10004:2004, os resíduos são classificados em resíduos classe I - perigosos e resíduos classe II - não perigosos. Os resíduos classe I, cuja propriedade é ser aquosa e apresentar pH inferior ou igual a 2, ou, superior ou igual a 12,5, ou sua mistura com água, na proporção de 1:1 em peso, produzir uma solução que apresente pH inferior a 2 ou superior ou igual a 12,5, trata-se de resíduo corrosivo, de acordo com sua definição.
Quando você precisa descartar o fluido de corte de uma máquina fresadora, o primeiro passo é consultar a NBR 10004 e verificar se o fluido tem alguma classificação prévia.
Após consulta à lista de produtos perigosos, verifica-se que “óleo de corte de usinagem usado” é classificado como tóxico. Esse fluido é classificado como resíduo classe I e deverá ser descartado atendendo aos cuidados, conforme legislação vigente, referente a esse tipo de resíduo.

DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS
Antes de qualquer coisa, precisamos compreender que nem todo resíduo é descartado, pois, como já vimos, o resíduo ainda pode passar por alguns tratamentos a fim de ser reutilizado, e apenas quando se esgotam as opções de tratamento é que este deve ser descartado.
Sabendo disso, para os processos de fabricação, temos alguns fins de destinação dos resíduos:
A classificação de resíduos envolve a identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização do resíduo, que deve ser criteriosa e estabelecida de acordo com as matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem.

© Direitos de autor. 2015: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/02/2015

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Aula 53 - Organização do ambiente de trabalho

PRINCÍPIOS PARA A ORGANIZAÇÃO
As oficinas mecânicas podem utilizar alguns princípios que ajudam na sua organização. O gerenciamento visual é uma das técnicas utilizadas para otimizar as demandas e permitir ao colaborador o fácil acesso ao seu material de trabalho sem contratempos ou confusões.
Bons exemplos de Gerenciamento Visual para esta área são: a utilização de painéis de ferramentas, com identificação facilita a localização de ferramentas, instrumentos, EPIs e materiais.
O painel de ferramentas permite que as ferramentas fiquem em um local específico e organizadas de acordo com o tipo.
Esta técnica ajuda a manter os padrões e promover uma melhor visualização por toda a oficina, diminuindo o tempo de serviço executado nas atividades, mantendo a qualidade e consequentemente aumentando os lucros. É por este motivo que vamos estudar de maneira objetiva as práticas do Gerenciamento Visual na organização do espaço de trabalho.
Como seria o desenvolvimento de uma atividade na qual compartilhamos ferramentas e instrumentos com outras pessoas?
Agora pense em você, usinando uma peça e precisa medir utilizando o micrômetro e não o encontra, ou precisa de uma chave e não sabe onde está. Isto vai impactar diretamente nos prazos da produção.
Os princípios da guarda e localização de ferramentas, instrumentos e materiais, está diretamente associada à organização, pois ao iniciar uma atividade, faz-se necessário uma localização rápida dos instrumentos e ferramentas.
A organização do ambiente de trabalho permite encontrar a ferramenta adequada de maneira rápida para a execução de uma tarefa.
Após a realização do serviço, como será o procedimento para a guarda dos instrumentos e ferramentas?
Em relação à limpeza, podemos citar:
  • Remover com pano seco, resíduos úmidos como água, graxa e óleo;
  • Efetuar a limpeza dos resíduos químicos;
  • Remover os resíduos sólidos, como limalhas de ferro, através pano seco.
Em relação aos cuidados, envolve:
  • Lubrificar partes móveis sempre que utilizar o instrumento;
  • Não misturar ferramentas com instrumentos;
  • Guarde instrumentos em estojos apropriados;
  • Guarde as ferramentas em caixas adequadas ou em carrinhos.
Instrumentos e ferramentas devem ser guardados cada um no seu devido lugar. Guardar instrumentos juntamente com ferramentas pode danificá-los.
Os princípios da limpeza, e os cuidados com as ferramentas e instrumentos, contribuem com a manutenção dos mesmos.

Colaborar com o asseio e higiene de suas áreas de trabalho é um dever do profissional técnico, que envolve a limpeza de máquinas e equipamentos, visando sua conservação.

IMPORTÂNCIA DA ORGANIZAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO

A estruturação e organização do ambiente de trabalho é importante e imprescindível para qualquer tipo de serviço, pois permite que o colaborador desenvolva sua tarefa com segurança, qualidade e produtividade. Em um posto de trabalho, a desorganização pode acarretar em acidentes ou danos às peças durante a fabricação. Isso sem contar que é difícil localizar itens bagunçados, o que pode ocasionar em não cumprimento do prazo de execução das atividades.
Faz-se necessário ter um sistema de organização para os instrumentos e as ferramentas. É importante que cada colaborador tenha seu próprio local de armazenamento e mantenha as ferramentas em bom estado, guardadas em locais apropriados, evitando acidentes, extravios ou enganos. O profissional deve ser organizado e disciplinado, visando manter seu posto em condições de resolver os desafios do dia a dia.

  • As gavetas devem estar devidamente identificadas, facilitando a organização dos recursos.
  • Os instrumentos devem ser guardados em caixas apropriadas, contribuindo para a organização e conservação dos mesmos.
  • Ferramentas em mau estado de conservação devem ser separadas das demais, pois não contribuem para a realização de um trabalho seguro, produtivo e de qualidade.
  • Pois o tempo gasto para encontrar os recursos acaba aumentando o tempo de execução das tarefas.
Encontrar as ferramentas adequadas para cada tipo de serviço contribui com a qualidade do mesmo.
  • Saber onde cada recurso está e utilizá-los de maneira correta contribui para a realização de um trabalho seguro, produtivo e de qualidade.
  • É importante organizar as ferramentas de trabalho, separando as defeituosas das que estão em bom estado para uso.
  • Dessa maneira evitamos usar ferramentas defeituosas que podem interferir na realização de um trabalho seguro, produtivo e de qualidade.
  • Com a identificação podemos sempre guardar os recursos de maneira organizada e, consequentemente, encontrá-los mais rapidamente quando necessário.
  • Devemos deixar na bancada, de maneira organizada, apenas as ferramentas e instrumentos que estão sendo utilizados.
  • Um posto de trabalho desordenado pode ocasionar acidentes, danos às peças e prejuízos financeiros, além de atrasos na produção e, consequentemente, insatisfação de clientes.

© Direitos de autor. 2015: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 31/07/2015

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Aula 52 - Organização de tempo e compromissos no ambiente laboral

Todo trabalho executado de forma correta e de forma organizada gera resultados, pois quando as metas são cumpridas, há satisfação por parte da empresa e do trabalhador.
No momento em que as pessoas passam a confiar no seu trabalho, você se torna peça importante e indispensável, pois toda a equipe e liderança prefere trabalhar com pessoas comprometidas e que, através da organização do trabalho, cumpram tudo o que foi proposto, caso contrário, teriam consequências negativas para a empresa.

ORGANIZE SEU SETOR DE TRABALHO
Procurar ferramentas, dispositivos, documentos e relatórios pode exigir bastante tempo do seu período de trabalho. Para que essas ações não diminuam a sua produtividade, sempre deixe seus equipamentos de trabalho organizados e tudo em seu devido lugar. Um ambiente limpo e organizado facilita o desempenho e passa uma boa impressão do profissional.
A busca constante por ferramentas, documentos, entre outros, sem o mínimo de planejamento ou controle, pode exigir muito tempo do seu período de trabalho. Um ambiente industrial sujo e desorganizado  compromete o ótimo desempenho e gera uma má impressão do profissional.

LISTA DE PRIORIDADES
Procure organizar o tempo e definir, dentre as diversas tarefas, aquelas que são importantes, urgentes e as que aparecem de vez em quando, ou seja, eventualmente. 
Faça uma lista quanto a prioridades das tarefas e, à medida que for executando-as, elimine ou risque da relação.
  • Tarefas importantes são todas aquelas consideráveis e necessárias para obter um resultado em curto, médio ou longo prazo.
  • Tarefas urgentes são aquelas que ficaram para a última hora ou que já estão fora do prazo estabelecido.
  • Tarefas eventuais são aquelas com pouca necessidade ou que ocorrem ocasionalmente.

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Quando você deixa as atividades para serem feitas de última hora, dependendo da gravidade da situação, essa ação se tornará crítica.
Assim, uma tarefa que poderia ter sido feita com calma e tranquilidade, acaba sendo executada às pressas e, geralmente, ocorrendo falhas.
Atividades paralelas como telefonemas, redes sociais e desabafos com colegas devem ser evitadas pois tiram a concentração e influenciam na qualidade e no prazo final de entrega de nosso trabalho.
FOCO
Quando estamos no ambiente de trabalho devemos sempre evitar coisas que tirem a nossa atenção, pois elas afetam e muito o desempenho profissional.
Atividades pessoais paralelas ao trabalho, como: telefonemas, redes sociais e desabafos com colegas, tiram a concentração e influenciam na qualidade e no prazo final da atividade.
Durante o desenvolvimento das atividades, em um ambiente de trabalho, deve-se sempre evitar coisas que tirem a atenção, pois quando determinadas atividades são deixadas para última hora, as ações relacionadas a elas tornam-se emergenciais. Sendo assim, uma tarefa que poderíamos elaborar com calma, tranquilidade e paciência, acaba sendo feita às pressas e, geralmente, causa erros e falhas.

TRABALHO EM EQUIPE
A habilidade de trabalhar em equipe é essencial! Ao sentir dificuldade em estipular um prazo, por exemplo, peça ajuda para a sua equipe de trabalho ou colegas e faça uma lista das prioridades com a ajuda do seu superior imediato ou líder da equipe.
A partir do momento em que mais de uma pessoa está focada nas tarefas, as atividades poderão ser distribuídas de forma otimizada, reduzindo o tempo de execução. Encontrar as pessoas certas para dividir um trabalho demorado pode trazer mais satisfação do que quando temos que realizar um trabalho de forma individual.

© Direitos de autor. 2018: Gomes; Sinésio. Última atualização: 04/05/2013

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Aula 51 - Uso dos equipamentos de segurança

 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
Quando você vai realizar um trabalho qualquer (seja em casa ou na sua empresa), é interessante que você tenha certeza de que não vai se ferir. Para isso que existem os equipamentos de proteção. São classificados em dois tipos: os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Vamos começar falando dos EPI. Na imagem, é possível perceber alguns dos equipamentos de proteção individual que podem ser usados. Os principais tipos de EPI São:
Luva de proteção individual: Entre os tipos de EPI, as luvas costumam ser utilizadas nos mais variados ambientes de trabalho, em especial, nos setores de construção civil, nas indústrias, nos açougues e nas fábricas.
  • Podem ser produzidas de diferentes materiais, dependendo das ferramentas utilizadas e do nível de insalubridade, mas, em todos os casos, têm como objetivo proteger as mãos e os dedos de cortes, perfurações e atritos durante a função.
Abafador de ouvidos: Muitas atividades profissionais são expostas ao contato contínuo com ruídos incômodos que, consequentemente, podem impactar a saúde e o bem-estar do colaborador. Visando a amenizar tais impactos e, até mesmo, a evitar a perda da audição, o uso de abafadores é muito recomendado, podendo ser obrigatório em alguns casos.
  • Alguns exemplos de locais que demandam essa utilização são fábricas, indústrias e campos de trabalho com estrondos muito altos, explosões e ruídos frequentes. O objetivo desse EPI é, justamente, reduzir o contato com o barulho e garantir melhores condições para os operadores.
Capacete de segurança: Outro tipo de EPI muito convencional e versátil, que é utilizado por diferentes tipos de profissionais, é o capacete de segurança! Ele pode ser aplicado, por exemplo, em operações com circuitos elétricos, assim como em ambientes com riscos de quedas ou pancadas.
  • Os capacetes servem para proteger a cabeça como um todo, garantindo a segurança e a integridade de uma das partes mais frágeis e importantes do corpo, podendo evitar casos de traumatismos e, até mesmo, salvar a vida do colaborador.
Botas de segurança: As botas são os tipos de EPI mais comuns para a proteção dos membros inferiores, em especial os pés e os dedos. Além disso, muitas vezes, contam com solados antiderrapantes e aderentes ao solo. Sua estrutura também conta com proteções de ferro ou aço para evitar esmagamentos em uma possível queda de objeto.

PROTEÇÃO PARA O TRABALHADOR
Existe uma norma que define os EPI e onde eles devem ser empregados. É a Norma Regulamentadora (NR)  nº 6, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ela trata sobre os Equipamentos de Proteção Individual, inclusive divide esses equipamentos por região de proteção, conforme veremos no vídeo a seguir.


Note que a proteção do trabalhador realmente é algo levado a sério. No entanto, você deve usar todos os equipamentos necessários para sua proteção, mas sem exageros.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Equipamentos de proteção coletiva são utilizados para proteger a coletividade dos trabalhadores de uma empresa. Eles podem ser: cones, placas de sinalização, fitas, alarmes, grades, corrimãos, barreiras contra luminosidade, exaustores e outros.
Equipamentos ou máquinas perigosas também devem receber no seu entorno uma faixa, indicando a região de perigo.
Como exemplo podemos citar uma empresa de usinagem, onde o técnico responsável por delimitar o caminho entre as máquinas e equipamentos de usinagens, solicitou a sua ajuda na hora de sinalizar o piso da empresa, sabendo que os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são utilizados para proteger a coletividade dos trabalhadores de uma empresa, além da pintura no chão recomendada pela NR 26, você poderia fazer o uso de grades para delimitar o espaço entre as máquinas.

© Direitos de autor. 2015: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 31/07/2015

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Aula 50 - Manutenção de placas eletrônicas

O diagnóstico de placas e equipamentos eletrônicos levados para reparo costuma começar com as informações do cliente. Por isso, ao receber um aparelho, converse com o proprietário e colha o máximo de informações sobre o problema.

Na sequência, ao iniciar o conserto de qualquer aparelho, observe as seguintes dicas:
  1. Quando houver evidências de queda, observe se há componentes soltos ou faltando, partes carbonizadas e/ou deterioradas.
  2. Faça uma medição de componentes a frio, ou seja, com o aparelho desligado. Lembre-se de que para que se possa fazer uma medição correta, a maioria dos componentes deve ser removida do circuito.
  3. Inicialmente, ligue o aparelho em uma tomada que tenha algum dispositivo de segurança.
  4. De posse do diagrama, faça as medições de tensão dos circuitos.
  5. Ao ligar o aparelho, procure descobrir se existem componentes superaquecendo, liberando fumaça e/ou cheiro de queimado.
  6. Fique atento aos barulhos, ruídos ou estalidos que vêm do circuito ou estão presentes nos alto-falantes. Isso ajuda muito para saber em que circuito se deve trabalhar.
  7. Nas associações de resistores ou capacitores, fique atento para que a soma total seja exatamente igual a do componente original.
  8. Mantenha um banco de dados com relatórios dos reparos já executados.
Aliadas a um local de trabalho bem ventilado, bem iluminado, ferramentas adequadas, uma boa bancada de trabalho, tempo disponível e conhecimentos técnicos, essas dicas certamente serão úteis no diagnóstico do defeito do aparelho.
 Figura 01 - Pad Repair Tools Maintenance Platform
A resoldagem de compomentes é uma técnica que demanda maior tempo  na manutenção, mas garante um trabalho mais eficiente no final. Isso porque o risco de o componente voltar a apresentar defeitos é bem menor, uma vez que todas as possíveis soldas defeituosas foram refeitas.
Uma das ferramentas indispensáveis para manutenção de placas Pad Repair, composto de tapete de silicone e base magnética, resistente ao calor quando fazemos a solda com estação de solda ou pistola de calor, este  tapete possui isolamento e é uma Plataforma de Manutenção e suporte para Ferramentas de Reparo com compartimentos para localização de: estruturas para placa de circuito, para parafusos, peças com cobre, uma área de ferramentas magnéticas, 3 áreas de peças magnéticas, 7 áreas para peças não-magnéticas, uma régua escala, e 42 células de reposição, 124 pequenas células onde pode colocar de maneira segura 124 parafusos em ordem diferente. Além de ser resistente à altas temperaturas (500  ° C), suave e não é liso.
Figura 02 - Repair Opening Tools Kit Pry Spudger Screwdrive
A falta de mão de obra especializada nesse tipo de trabalho pode ser uma boa oportunidade de aprendizado e até mesmo de trabalho.
Nesta atividade utilizaremos a ferramentas descritas para manutenção do Relógio Digital cujo diagrama está disponível em: 19_05_01 Relógio Digital com LED SRG
Iremos também energizar o relógio com a fonte de alimentação produzida em aula estando o diagrama disponível em: 19_05_02 Fonte com regulador de tensão.

© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 10/12/2017

terça-feira, 31 de outubro de 2023

Aula 49 - Manutenção em painel de partida e reversão de motor com com CLP

A partida com reversão proporciona ao operador, duas botoeiras, uma para que o motor gire no sentido horário e outra no sentido anti-horário.
Figura 01 - Partida Direta com Reversão com CLP
O Diagrama elétrico para partida e reversão de motor indução trifásico com CLP, tem o esquema de ligação mostrado na figura abaixo:
Funcionamento está descrito abaixo nas etapas de sinalização e funcionamento: 
  1. O sinaleiro H0 sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado. 
  2. O sinaleiro H1 verde indica painel energizado. 
  3. LIGAR: Estando sob tensão os bornes R,S ,T e o circuito de comando. Apertando-se a botoeira S1 - Verde, a bobina do contator K1 ( A1, A2) será energizada, através do Controlador Lógico Programável (CLP) esta ação faz fechar os contatos principais do contator K1 (1 com 2; 3 com 4; 5 com 6) e o motor funcionará no sentido horário. O contato normal aberto K1 (23,24) é responsável por ligar o sinaleiro H2 verde que se mantém energizado enquanto o motor funciona no sentido horário.
    Figura 02 - Ladder de Partida Direta com Reversão de Motor com CLP
  4. REVERTER: Estando sob tensão os bornes R,S ,T e o circuito de comando. Apertando-se a botoeira S2 - Azul, a bobina do contator K2 ( A1, A2) será energizada através do Controlador Lógico Programável (CLP), esta ação faz fechar os contatos principais do contator K2 (1 com 2; 3 com 4; 5 com 6) e o motor funcionará no sentido anti-horário. O contato normal aberto K2 (23,24) é responsável por ligar o sinaleiro H3 - Azul que se mantém energizado enquanto o motor funciona no sentido anti-horário.
  5. DESLIGAR: Para interromper o funcionamento do contator, pulsamos a botoeira S0 vermelha; este se abrirá, eliminando a alimentação da bobina K1 ou K2 através do Controlador Lógico Programável (CLP)o que provocará a parada do motor.
  6. EMERGÊNCIA: Apertando-se a botoeira S0 vermelha, o sinaleiro H0 - sonoro vermelho pulsante indicará emergência acionado.
Diagrama elétrico de Partida e Reversão de Motor de Indução Trifásico com CLP está disponível em: 17_09_02 Partida Direta e Reversão com CLP ;
Diagrama elétrico Ladder de Partida e Reversão de Motor de Indução Trifásico com CLP está disponível em: 17_09_02 Ladder de Partida Direta e Reversão com CLP ;

© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 20/11/2017.